Este resultado permite ao partido liderado por Antonis Samaras alcançar 129 lugares no parlamento (a lei eleitoral grega prevê a atribuição de 50 lugares ao partido vencedor) mas fica longe da maioria absoluta (38,2%).

A votação no Nova Democracia aumentou em 10,82 pontos percentuais face às eleições do dia 6 de Maio.

Também o Syriza viu a sua votação aumentar em 10,11 pontos percentuais face ao anterior sufrágio, conseguindo agora 26,89% dos votos. Ou seja, 1.653.958 de eleitores gregos votaram na força política liderada por Alexis Tsipras. Uma diferença de 170.328 votos face ao primeiro classificado.

Com esta votação, o Syriza garante 71 lugares no parlamento grego.

Em terceiro lugar, e tal como aconteceu a 6 de Maio, surgem os socialistas do Pasok, partido liderado por Evangelos Venizelos e que negociou com a troika os dois pacotes de ajuda ao país.

O Pasok conseguiu 12,88% dos votos e 33 lugares no parlamento. Pasok e Nova Democracia conseguiriam, com este resultado, uma maioria absoluta no parlamento mas o líder dos socialistas já rejeitou essa hipótese.

Sete partidos no parlamento grego

Em quarto lugar, surgem os Gregos Independentes – partido formado no início deste ano por dissidentes do Nova Democracia descontentes com o apoio de Samaras ao segundo pacote de ajuda ao país – com 7,51% dos votos e 20 lugares no parlamento (uma queda de 13 lugares face às eleições de 6 Maio).

A maior queda destas eleições foi protagonizada pelo Partido Comunista Grego (KKE). O partido caiu de quinto para sétimo lugar, tendo perdido 259.057 de votos e 14 assentos no parlamento. O KKE conseguiu 4,50% dos votos e 12 deputados.

O quinto lugar foi ontem ocupado pelo partido ultranacionalista Aurora Dourada, que praticamente não alterou a votação face às eleições de Maio. Ainda assim, elegeu menos três deputados. As contas finais davam-lhe 6,92% e 18 assentos no parlamento.

Em sexto lugar ficou o partido de Fotis Kouvelis. A Esqueda Democrática obteve 6,25% e elegeu 17 deputados.