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Nazaré da Costa Cabral: “O OE tornou-se uma espécie de baldio. Terra de ninguém”
Presidente do Conselho das Finanças Públicas compreende a opção do Presidente da República, mas admite que o processo orçamental fica desvirtuado naquilo que é a própria natureza de um Orçamento do Estado sem um Governo em plenitude de funções.
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Ofacto de o Presidente da República ter deixado sobreviver o Orçamento do Estado (OE) cria uma certa “estranheza” no próprio processo de implementação e regulamentação das opções políticas. A execução será feita por um Governo que não o apresentou ou que estará limitado nas suas funções pela circunstância de se encontrar em gestão.
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