Notícia
NATO afina objectivos e ensaia namoro com a Rússia
A organização deverá redefinir princípios básicos num encontro em que os olhos também estarão postos na Rússia.
18 de Novembro de 2010 às 02:58
Um ataque armado contra um ou vários membros da NATO, na Europa ou na América do Norte, será considerado um ataque a todos e cada um, em legítima defesa, prestará assistência, recorrendo, se necessário, à força armada, para garantir a segurança.
Em suma, trata-se do velho lema "um por todos e todos por um" - inscrito no artigo 5º do tratado do Atlântico Norte, assinado em Abril de 1949 - que deverá sair reforçado da cimeira que amanhã começa e que trará a Lisboa os principais líderes mundiais.
Sobre a mesa, a que se sentarão os 28 países-membros, estará a redefinição do conceito estratégico da Aliança Atlântica, um dos pontos fundamentais da agenda do encontro e que passa pela actualização dos próprios objectivos e missão, fixados na cimeira de Washington, em 1999.
A base é o trabalho de reflexão do grupo de sábios dirigido por Madeleine Albright, ex-chefe da diplomacia norte-americana, e a intenção é adaptar o papel da NATO a um mundo em que a geopolítica mudou radicalmente depois dos atentados terroristas do 11 de Setembro, da guerra na Geórgia e da própria crise financeira.
Em suma, trata-se do velho lema "um por todos e todos por um" - inscrito no artigo 5º do tratado do Atlântico Norte, assinado em Abril de 1949 - que deverá sair reforçado da cimeira que amanhã começa e que trará a Lisboa os principais líderes mundiais.
A base é o trabalho de reflexão do grupo de sábios dirigido por Madeleine Albright, ex-chefe da diplomacia norte-americana, e a intenção é adaptar o papel da NATO a um mundo em que a geopolítica mudou radicalmente depois dos atentados terroristas do 11 de Setembro, da guerra na Geórgia e da própria crise financeira.