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Natalidade aumentou no ano passado pela primeira vez desde 2002

Nasceram 109.457 crianças em Portugal no ano passado, um número que representa um ligeiro crescimento de 0,1% face ao verificado no ano anterior, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

30 de Novembro de 2006 às 15:06
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Nasceram 109.457 crianças em Portugal no ano passado, um número que representa um ligeiro crescimento de 0,1% face ao verificado no ano anterior, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

Em 2004 registaram-se 109.356 nados-vivos em Portugal, sendo que desde 2002 que o número de nascimentos em Portugal não aumentava.

No que se refere à filiação, 33.664 dos nados-vivos nasceram "fora do casamento", correspondendo a 30,8% do total de nados-vivos (29,1% em 2004). O número total de fetos-mortos registado em Portugal, em 2005, foi de 434, dos quais 306 (70,5%) eram fetos com vinte e oito ou mais semanas de gestação. Face a 2004 (428), o número de fetos mortos aumentou 1,4%.


Quanto ao número do óbitos, registaram-se 107.839 em Portugal no ano passado, traduzindo um acréscimo de 5,3% face aos 102.371 registados em 2004.

Os dados do INE mostram também que o número de casamentos e de divórcios diminuiu o ano passado.

Em 2005 o número de casamentos voltou a decrescer, tendo-se realizado em Portugal 48.671 casamentos, face aos 49.178 registados no ano anterior (menos 1,0%).

No ano passado, verificou-se um ligeiro decréscimo do número de divórcios (menos 2,1%), tendo-se registado 22.853 dissoluções de casamentos por divórcio, valor inferior ao de 2004 (23.348).

Segundo os dados provisórios do final de 2005, possuíam estatuto legal de residente em Portugal 275.906 indivíduos de nacionalidade estrangeira, valor superior ao registado em 2004 (263.353), e que traduz um acréscimo de 4,8%.

No decorrer do ano de 2005, solicitaram estatuto de residente em Portugal 13.862 indivíduos de nacionalidade estrangeira, valor inferior ao verificado em 2004 (16.462) e que corresponde a um decréscimo de 15,7%.

No que respeita ao país de nacionalidade, as maiores comunidades eram compostas por cidadãos de Cabo Verde, seguindo-se Brasil e Angola. Estas nacionalidades conjuntamente com a Guiné-Bissau eram responsáveis por cerca de metade dos estrangeiros residentes legalmente em Portugal.

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