Notícia
Natalidade aumentou no ano passado em Portugal
O relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) intitulado "Estatísticas Demográficas 2010", revela que o número médio de crianças por mulher aumentou ligeiramente em 2010 face a 2009.
16 de Dezembro de 2011 às 12:39
De acordo com o relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE), o número de nados vivos, filhos de mães residentes em Portugal, foi de 101.381 em 2010, o que representa um ligeiro aumento face a 2009, ano em que se registaram 99.491.
Apesar do aumento de nados vivos, continua a registar-se uma tendência de decréscimo quando considerado o período de 2001 a 2010.
Quanto à evolução do número de óbitos de residentes em Portugal entre 2001 e 2010, esta não tem sido uniforme. Em 2010 o valor foi de 105.954, e em 2009 de 104.434 óbitos.
A taxa bruta de natalidade situou-se nos 9,5 nados vivos por mil habitantes em 2010, superior à de 2009 com 9,4 nados vivos por mil habitantes, porém inferior à de 2001.
“As taxas de fecundidade específicas das mulheres nos grupos etários acima dos 30 anos registaram um ligeiro aumento entre 2001 e 2010, contudo este aumento não compensou a tendência de decréscimo das taxas de fecundidade nos grupos etários mais jovens (entre os 15 e os 29 anos de idade)”, revela o INE.
O relatório indica que as mulheres em idade fecunda (dos 15 aos 49 anos de idade), residentes em Portugal, continuam a ter menos filhos e mais tarde.
“A evolução da idade média da mulher ao nascimento de um filho aumentou de 28,8 anos para 30,6 anos, entre 2001 e 2010; paralelamente, a idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho passou, no mesmo período, de 26,8 anos para 28,9 anos”, explica o relatório.
Quanto à percentagem de nados vivos fora do casamento, esta aumentou de 23,8% para 41,3% entre 2001 e 2010, sobretudo devido ao aumento do número de nados vivos nascidos fora do casamento mas com coabitação dos pais, que passou de 17,8% para 32,0%, no mesmo período.
A taxa bruta de mortalidade foi de 10,0 óbitos por mil habitantes, valor superior a 9,8‰ em 2009, mas inferior ao de 2001 (10,2‰).
“A taxa de mortalidade infantil atingiu 2,5 óbitos de crianças com menos de 1 ano por mil nados vivos (3,6‰ em 2009, 5,0‰ em 2001), o valor mais baixo registado em Portugal”, explica o relatório.
O maior contributo para a redução da mortalidade infantil foi o decréscimo da mortalidade neonatal (crianças com menos de 28 dias de vida), em particular da mortalidade de crianças com menos de 7 dias de vida.
Quanto à esperança média de vida à nascença, esta aumentou 2,49 anos para ambos os sexos, sendo esse aumento de 2,90 anos no caso dos homens e 2,04 anos no caso das mulheres. O valor estimado da esperança média de vida à nascença foi de 76,14 anos para homens e 82,05 para mulheres para o triénio 2008-2010.
O número de casamentos realizados em 2010 foi de 39.993, o que definiu uma taxa de nupcialidade de 3,76 casamentos por mil habitantes, a mais baixa de que há registo.
Relativamente à modalidade do casamento, realizaram-se 39.727 casamentos entre pessoas de sexo oposto e 266 casamentos pelo civil de pessoas do mesmo sexo, 177 casamentos entre pessoas do sexo masculino e 89 casamentos entre pessoas do sexo feminino.
O relatório revela que a percentagem de casamentos entre portugueses e estrangeiros diminuiu para 10,8% em 2010, 0,7 pontos percentuais abaixo do verificado em 2009.
“A idade média ao casamento continua a aumentar em 2010, situando-se nos 34,1 anos para os homens e 31,6 anos para as mulheres (29,8 anos e 27,4 anos, respectivamente para homens e mulheres em 2001, e 33,4 anos e 30,8 anos, respectivamente para homens e mulheres, em 2009)”, explica o relatório.
A taxa de divorcialidade continuou a aumentar. Em 2010 decretaram-se 27.903 divórcios em 2010, face a 26.464 em 2009.
A taxa bruta de divórcio foi de 2,6 divórcios por mil habitantes, valor ligeiramente superior ao de 2009, o que corresponde ao valor mais elevado desde 2002, ano em que ocorreram alterações legislativas e em que se assinalou a taxa mais alta de que há registo, 2,7%.
Apesar do aumento de nados vivos, continua a registar-se uma tendência de decréscimo quando considerado o período de 2001 a 2010.
A taxa bruta de natalidade situou-se nos 9,5 nados vivos por mil habitantes em 2010, superior à de 2009 com 9,4 nados vivos por mil habitantes, porém inferior à de 2001.
“As taxas de fecundidade específicas das mulheres nos grupos etários acima dos 30 anos registaram um ligeiro aumento entre 2001 e 2010, contudo este aumento não compensou a tendência de decréscimo das taxas de fecundidade nos grupos etários mais jovens (entre os 15 e os 29 anos de idade)”, revela o INE.
O relatório indica que as mulheres em idade fecunda (dos 15 aos 49 anos de idade), residentes em Portugal, continuam a ter menos filhos e mais tarde.
“A evolução da idade média da mulher ao nascimento de um filho aumentou de 28,8 anos para 30,6 anos, entre 2001 e 2010; paralelamente, a idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho passou, no mesmo período, de 26,8 anos para 28,9 anos”, explica o relatório.
Quanto à percentagem de nados vivos fora do casamento, esta aumentou de 23,8% para 41,3% entre 2001 e 2010, sobretudo devido ao aumento do número de nados vivos nascidos fora do casamento mas com coabitação dos pais, que passou de 17,8% para 32,0%, no mesmo período.
A taxa bruta de mortalidade foi de 10,0 óbitos por mil habitantes, valor superior a 9,8‰ em 2009, mas inferior ao de 2001 (10,2‰).
“A taxa de mortalidade infantil atingiu 2,5 óbitos de crianças com menos de 1 ano por mil nados vivos (3,6‰ em 2009, 5,0‰ em 2001), o valor mais baixo registado em Portugal”, explica o relatório.
O maior contributo para a redução da mortalidade infantil foi o decréscimo da mortalidade neonatal (crianças com menos de 28 dias de vida), em particular da mortalidade de crianças com menos de 7 dias de vida.
Quanto à esperança média de vida à nascença, esta aumentou 2,49 anos para ambos os sexos, sendo esse aumento de 2,90 anos no caso dos homens e 2,04 anos no caso das mulheres. O valor estimado da esperança média de vida à nascença foi de 76,14 anos para homens e 82,05 para mulheres para o triénio 2008-2010.
O número de casamentos realizados em 2010 foi de 39.993, o que definiu uma taxa de nupcialidade de 3,76 casamentos por mil habitantes, a mais baixa de que há registo.
Relativamente à modalidade do casamento, realizaram-se 39.727 casamentos entre pessoas de sexo oposto e 266 casamentos pelo civil de pessoas do mesmo sexo, 177 casamentos entre pessoas do sexo masculino e 89 casamentos entre pessoas do sexo feminino.
O relatório revela que a percentagem de casamentos entre portugueses e estrangeiros diminuiu para 10,8% em 2010, 0,7 pontos percentuais abaixo do verificado em 2009.
“A idade média ao casamento continua a aumentar em 2010, situando-se nos 34,1 anos para os homens e 31,6 anos para as mulheres (29,8 anos e 27,4 anos, respectivamente para homens e mulheres em 2001, e 33,4 anos e 30,8 anos, respectivamente para homens e mulheres, em 2009)”, explica o relatório.
A taxa de divorcialidade continuou a aumentar. Em 2010 decretaram-se 27.903 divórcios em 2010, face a 26.464 em 2009.
A taxa bruta de divórcio foi de 2,6 divórcios por mil habitantes, valor ligeiramente superior ao de 2009, o que corresponde ao valor mais elevado desde 2002, ano em que ocorreram alterações legislativas e em que se assinalou a taxa mais alta de que há registo, 2,7%.