Notícia
Moody’s corta "rating" de nove bancos dinamarqueses
A agência de notação financeira também reduziu a classificação de uma entidade financeira finlandesa. E já há bancos dinamarqueses a "despedi-la".
O maior banco dinamarquês, Danske Bank, está entre as nove instituições financeiras que foram hoje alvo de "downgrade" por parte da Moody’s. Estes cortes inserem-se no âmbito da avaliação geral do sector financeiro europeu por parte da agência de "rating".
A justificar estes cortes está sobretudo a debilidade da economia dinamarquesa, o que levou à deterioração da qualidade dos seus activos e a uma fraca rentabilidade do sector, sublinhou a Moody’s, destacando a maior dificuldade de refinanciamento da dívida dos bancos daquele país.
"Para variar, não foi tanto a situação difícil na Zona Euro que levou aos ‘downgrades’, se bem que esse seja um factor", comentou ao "Financial Times" o responsável pelas instituições financeiras na Moody’s, Simon Harris.
"A principal razão prende-se com o fraco crescimento económico interno, que debilitou os preços do imobiliário, e com o elevado desemprego na Dinamarca, o que penalizou a qualidade dos activos", acrescentou o mesmo responsável.
A classificação do Danske Bank foi reduzida em dois níveis, de ‘A2’ para ‘Baa1’. Este banco tinha já sofrido um corte esta semana, por parte da Standard & Poor’s, de ‘A’ para ‘A-’.
Os outros oito bancos aos quais a Moody’s reduziu a classificação foram o Jyske Bank e Sydbank (em dois níveis, para ‘Baa1’), o Spar Nord e o Ringkjobing Landobank (em um nível, para ‘Baa3’ e para ‘Baa1’, respectivamente), bem como três outras entidades que foram cortadas em três níveis. Entre estas três entidades está o Nykredit Realkredit, que viu a sua unidade Nykredit Bank ser igualmente alvo de uma redução.
A Moody’s também reviu em baixa a qualidade creditícia de um banco finlandês, o Pohjola Bank, de ‘Aa2’ para ‘Aa3’.
Na semana passada, esta mesma agência cortou o “rating” de dois bancos suecos (Nordea e Handelsbanken) e um banco norueguês (DNB Bank). No início do mês, tinha anunciado cortes sobre 16 bancos espanhóis e 26 bancos italianos, lembra o “FT”.
Recorde-se que, no passado mês de Fevereiro, a Moddy’s colocou 114 instituições financeiras de 16 países europeus sob revisão para possível “downgrade”, no contexto da crise da Zona Euro.
Os mais recentes cortes de "rating" anunciados pela Moody’s estão a azedar as relações da agência com os seus clientes, sublinha o "San Francisco Chronicle", acrescentando que vários bancos dinamarqueses já cessaram os seus contratos com a agência por discordarem da sua metodologia.
A justificar estes cortes está sobretudo a debilidade da economia dinamarquesa, o que levou à deterioração da qualidade dos seus activos e a uma fraca rentabilidade do sector, sublinhou a Moody’s, destacando a maior dificuldade de refinanciamento da dívida dos bancos daquele país.
"A principal razão prende-se com o fraco crescimento económico interno, que debilitou os preços do imobiliário, e com o elevado desemprego na Dinamarca, o que penalizou a qualidade dos activos", acrescentou o mesmo responsável.
A classificação do Danske Bank foi reduzida em dois níveis, de ‘A2’ para ‘Baa1’. Este banco tinha já sofrido um corte esta semana, por parte da Standard & Poor’s, de ‘A’ para ‘A-’.
Os outros oito bancos aos quais a Moody’s reduziu a classificação foram o Jyske Bank e Sydbank (em dois níveis, para ‘Baa1’), o Spar Nord e o Ringkjobing Landobank (em um nível, para ‘Baa3’ e para ‘Baa1’, respectivamente), bem como três outras entidades que foram cortadas em três níveis. Entre estas três entidades está o Nykredit Realkredit, que viu a sua unidade Nykredit Bank ser igualmente alvo de uma redução.
A Moody’s também reviu em baixa a qualidade creditícia de um banco finlandês, o Pohjola Bank, de ‘Aa2’ para ‘Aa3’.
Na semana passada, esta mesma agência cortou o “rating” de dois bancos suecos (Nordea e Handelsbanken) e um banco norueguês (DNB Bank). No início do mês, tinha anunciado cortes sobre 16 bancos espanhóis e 26 bancos italianos, lembra o “FT”.
Recorde-se que, no passado mês de Fevereiro, a Moddy’s colocou 114 instituições financeiras de 16 países europeus sob revisão para possível “downgrade”, no contexto da crise da Zona Euro.
Os mais recentes cortes de "rating" anunciados pela Moody’s estão a azedar as relações da agência com os seus clientes, sublinha o "San Francisco Chronicle", acrescentando que vários bancos dinamarqueses já cessaram os seus contratos com a agência por discordarem da sua metodologia.