Notícia
Montenegro anuncia reforço da linha de crédito Portugal-Angola em mais 500 milhões de euros
Luís Montenegro falava no Palácio Presidencial, depois de um encontro a sós com o Presidente da República de Angola, João Lourenço, e antes do encontro das comitivas alargadas dos dois países.
23 de Julho de 2024 às 18:43
O primeiro-ministro português anunciou esta terça-feira o reforço da linha de crédito Portugal-Angola em mais 500 milhões de euros e assumiu como objetivo dar um "novo grande impulso" nas relações entre os dois países, sobretudo económicas.
Luís Montenegro falava no Palácio Presidencial, depois de um encontro a sós com o Presidente da República de Angola, João Lourenço, e antes do encontro das comitivas alargadas dos dois países.
"Quero anunciar-vos o que comuniquei ao Presidente João Lourenço: a linha de crédito que neste momento ascende a dois mil milhões de euros será reforçada em mais 500 milhões de euros", disse.
O primeiro-ministro afirmou que, apesar de esta linha não estar ainda esgotada, este aumento "é um sinal de confiança no futuro de Angola".
"Ajudará as empresas portuguesas e o Governo de Angola a fazerem investimentos em infraestruturas e também noutros domínios que possam favorecer a diversificação da economia angolana e a criação de condições para o desenvolvimento do país", disse.
Luís Montenegro assumiu como objetivo do XXIV Governo Constitucional dar continuidade ao que foi feito no passado nas relações bilaterais com Angola, mas não só.
"O nosso objetivo é mesmo criar um novo impulso, um novo grande impulso na relação dos dois países e nas relações económicas em particular", afirmou.
O primeiro-ministro enfatizou que Portugal é um parceiro de Angola "em todas as horas", tal como acontece no sentido inverso, e agradeceu o apoio deste país no período da "troika", no tempo em que era líder parlamentar do PSD.
"Eu próprio não me esqueço, pelas responsabilidades políticas que tive no passado, da forma como o Governo angolano, as empresas angolanas, as instituições angolanas estiveram ao lado de Portugal num momento de maior aflição financeira em que a nossa economia estava altamente condicionada", disse.
Por isso, frisou, "é com o mesmo espírito solidário que os portugueses procuram também ajudar ao crescimento de Angola, ao fomento da sua atividade económica e à transformação dessa atividade em mais empregos, em melhores empregos e em criação de condições para haver mais bem-estar nos angolanos".
"Exemplo disso são as mais de 1.250 empresas que neste momento operam em território angolano, produzindo para o mercado interno e muitas delas, felizmente, também para o mercado externo, para países vizinhos de Angola, que são hoje também destino de produtos que correspondem a exportações angolanas, mas que estão na base da produção de empresas portuguesas", disse, na véspera de visitar a Feira Internacional de Luanda (FILDA).
Num âmbito mais geral, Montenegro salientou o significado desta visita acontecer "ao fim de apenas três meses de exercício de mandato", referindo-se a Angola como "um país irmão".
"Desde a educação à justiça, desde a cultura e a preservação e fomento da língua portuguesa até às relações económicas, muitos têm sido os domínios nos quais vimos estreitando o nosso relacionamento a bem da prosperidade dos nossos países e do bem-estar dos nossos povos", salientou.
Luís Montenegro falava no Palácio Presidencial, depois de um encontro a sós com o Presidente da República de Angola, João Lourenço, e antes do encontro das comitivas alargadas dos dois países.
O primeiro-ministro afirmou que, apesar de esta linha não estar ainda esgotada, este aumento "é um sinal de confiança no futuro de Angola".
"Ajudará as empresas portuguesas e o Governo de Angola a fazerem investimentos em infraestruturas e também noutros domínios que possam favorecer a diversificação da economia angolana e a criação de condições para o desenvolvimento do país", disse.
Luís Montenegro assumiu como objetivo do XXIV Governo Constitucional dar continuidade ao que foi feito no passado nas relações bilaterais com Angola, mas não só.
"O nosso objetivo é mesmo criar um novo impulso, um novo grande impulso na relação dos dois países e nas relações económicas em particular", afirmou.
O primeiro-ministro enfatizou que Portugal é um parceiro de Angola "em todas as horas", tal como acontece no sentido inverso, e agradeceu o apoio deste país no período da "troika", no tempo em que era líder parlamentar do PSD.
"Eu próprio não me esqueço, pelas responsabilidades políticas que tive no passado, da forma como o Governo angolano, as empresas angolanas, as instituições angolanas estiveram ao lado de Portugal num momento de maior aflição financeira em que a nossa economia estava altamente condicionada", disse.
Por isso, frisou, "é com o mesmo espírito solidário que os portugueses procuram também ajudar ao crescimento de Angola, ao fomento da sua atividade económica e à transformação dessa atividade em mais empregos, em melhores empregos e em criação de condições para haver mais bem-estar nos angolanos".
"Exemplo disso são as mais de 1.250 empresas que neste momento operam em território angolano, produzindo para o mercado interno e muitas delas, felizmente, também para o mercado externo, para países vizinhos de Angola, que são hoje também destino de produtos que correspondem a exportações angolanas, mas que estão na base da produção de empresas portuguesas", disse, na véspera de visitar a Feira Internacional de Luanda (FILDA).
Num âmbito mais geral, Montenegro salientou o significado desta visita acontecer "ao fim de apenas três meses de exercício de mandato", referindo-se a Angola como "um país irmão".
"Desde a educação à justiça, desde a cultura e a preservação e fomento da língua portuguesa até às relações económicas, muitos têm sido os domínios nos quais vimos estreitando o nosso relacionamento a bem da prosperidade dos nossos países e do bem-estar dos nossos povos", salientou.