Notícia
Ministro angolano em Lisboa para facilitar emissão de vistos aos portugueses
O ministro das Relações Exteriores angolano, Georges Chicoti, em visita oficial a Portugal, assina hoje com o seu homólogo português, Paulo Portas, um protocolo que irá facilitar a emissão de vistos para Angola, encontrando-se ainda com o Presidente Cavaco Silva.
15 de Setembro de 2011 às 08:05
O ministro das Relações Exteriores angolano, Georges Chicoti, em visita oficial a Portugal, assina hoje com o seu homólogo português, Paulo Portas, um protocolo que irá facilitar a emissão de vistos para Angola, encontrando-se ainda com o Presidente Cavaco Silva.
Georges Chicoti, reconheceu, na quarta-feira, que existem "muitas dificuldades" na obtenção de vistos para Angola e garantiu que o acordo a assinar hoje em Lisboa facilitará todo o processo.
A dificuldade de obtenção de vistos para entrada em Angola é uma das maiores preocupações de investidores e empresas portuguesas e tem levado algumas a recorrerem a vários expedientes para conseguirem renovar os vistos dos seus trabalhadores.
O mais recente episódio envolveu 42 funcionários de uma empresa com sede em Sintra, que foram detidos por trabalhar ilegalmente em Angola, tendo sido depois expulsos do país.
Segundo explicou na altura uma responsável da empresa, um dos funcionários trouxe para Portugal o passaporte dos restantes trabalhadores para acelerar a revalidação dos vistos na embaixada de Angola em Lisboa.
A empresa reconheceu tratar-se "de um expediente infeliz" e garantiu que iria pagar as multas aplicadas pelo Estado angolano.
Mas, as referências aos problemas na obtenção de vistos pelos cidadãos dos dois países são recorrentes. Relatos da imprensa dão conta da existência diariamente de filas enormes diante da embaixada portuguesa em Luanda. Trata-se maioritariamente de cidadãos angolanos que esperam conseguir um visto para visitar familiares em Portugal, gozar férias ou fazer negócios.
No sentido inverso, a situação é semelhante, com a agravante de que a crise económica e financeira em Portugal e as potencialidades da economia angolana estarem a levar cada vez mais portugueses a procurar trabalho em Angola.
Em Lisboa, a possibilidade de os vistos serem pedidos on-line e com marcação acabou com as filas no consulado de Angola, mas a demora no processo de obtenção do documento continua a merecer críticas das empresas portuguesas.
O sector da construção civil é um dos principais responsáveis pelo forte crescimento da comunidade portuguesa em Angola, que entre 2006 e finais de 2008, passou de cerca de 70 mil para mais de 100 mil pessoas.
As empresas queixam-se que, por causa das dificuldades na obtenção e renovação de vistos, os trabalhadores portugueses são forçados a permanecer por curtos períodos de tempo em Angola, sendo ciclicamente substituídos por outros, embora em alguns casos essas substituições não tenham sido feitas.
Hoje, pela manhã, o ministro angolano será recebido em Belém pelo Presidente Cavaco Silva, seguindo posteriormente para o Palácio das Necessidades, onde almoçará e assinará protocolos com o seu homólogo Paulo Portas.
Georges Chicoti, reconheceu, na quarta-feira, que existem "muitas dificuldades" na obtenção de vistos para Angola e garantiu que o acordo a assinar hoje em Lisboa facilitará todo o processo.
O mais recente episódio envolveu 42 funcionários de uma empresa com sede em Sintra, que foram detidos por trabalhar ilegalmente em Angola, tendo sido depois expulsos do país.
Segundo explicou na altura uma responsável da empresa, um dos funcionários trouxe para Portugal o passaporte dos restantes trabalhadores para acelerar a revalidação dos vistos na embaixada de Angola em Lisboa.
A empresa reconheceu tratar-se "de um expediente infeliz" e garantiu que iria pagar as multas aplicadas pelo Estado angolano.
Mas, as referências aos problemas na obtenção de vistos pelos cidadãos dos dois países são recorrentes. Relatos da imprensa dão conta da existência diariamente de filas enormes diante da embaixada portuguesa em Luanda. Trata-se maioritariamente de cidadãos angolanos que esperam conseguir um visto para visitar familiares em Portugal, gozar férias ou fazer negócios.
No sentido inverso, a situação é semelhante, com a agravante de que a crise económica e financeira em Portugal e as potencialidades da economia angolana estarem a levar cada vez mais portugueses a procurar trabalho em Angola.
Em Lisboa, a possibilidade de os vistos serem pedidos on-line e com marcação acabou com as filas no consulado de Angola, mas a demora no processo de obtenção do documento continua a merecer críticas das empresas portuguesas.
O sector da construção civil é um dos principais responsáveis pelo forte crescimento da comunidade portuguesa em Angola, que entre 2006 e finais de 2008, passou de cerca de 70 mil para mais de 100 mil pessoas.
As empresas queixam-se que, por causa das dificuldades na obtenção e renovação de vistos, os trabalhadores portugueses são forçados a permanecer por curtos períodos de tempo em Angola, sendo ciclicamente substituídos por outros, embora em alguns casos essas substituições não tenham sido feitas.
Hoje, pela manhã, o ministro angolano será recebido em Belém pelo Presidente Cavaco Silva, seguindo posteriormente para o Palácio das Necessidades, onde almoçará e assinará protocolos com o seu homólogo Paulo Portas.