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Mexia quer novas tarifas dos transportes até ao final do ano

O ministro das Obras Públicas, António Mexia, apelou hoje à introdução do novo regime de tarifário na área metropolitana de Lisboa até ao final do ano. O modelo, hoje apresentado, representa uma revolução na lógica de organização das tarifas que irá impli

27 de Janeiro de 2005 às 19:00
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O sistema será implementado de forma gradual, quer por áreas quer por tarifas, num período de transição estimado pela empresa que elaborou o projecto em três anos.

Segundo José Manuel Viegas, responsável da TIS, o novo modelo visa introduzir «racionalidade e justiça» a um sistema profundamente distorcido em que alguns clientes eram muito beneficiados, chegando a pagar um preço por quilómetro 50% inferior ao preço médio, e outros penalizados.

Os utilizadores dos sistemas ferroviários suburbanos (CP e Fertagus) e urbanos (Metropolitano) são actualmente os que pagam menos, enquanto que os utilizadores dos meios rodoviários suburbanos e urbanos estão entre os mais prejudicados.

Sendo assim, o novo modelo deverá agravar substancialmente o preço dos que até agora têm sido beneficiados e atenuar os custos dos prejudicados.

Segundo a TIS, o balanço entre os que vão pagar mais e os que vão pagar menos é mais ou menos neutro. No entanto, defende que deverá haver um período de transição, com coexistência de algumas das actuais tarifas, em particular nos preços que vão aumentar mais, e aumentos intercalares e diferenciados consoante a distorção entre o preço actual e o futuro.

O calendário e grau de aplicação deste novo modelo, e o respectivo impacto nos preços, terá contudo de ser uma decisão política, sublinhou.

Está ainda previsto o faseamento geográfico da introdução do novo sistema, arrancando com a 1ª fase que abrange a actual zona do L3 dos passes sociais que serve 75% da população da Área Metropolitana de Lisboa (AML), 88% do universo de clientes analisados 476 mil.

Na fase B, que terá como área de referência as linhas ferroviárias suburbanas, para Sintra, Cascais, Coina e Vila Franca de Xira, abrangendo 95% do universo de clientes analisados e 85% da população da AML e 514 mil clientes. Na terceira fase, pretende-se chegar a toda a AML

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