Notícia
Merkel: "Temos muito respeito pelo que Espanha está a fazer"
O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, almoçaram hoje no Palácio da Moncloa, em Madrid, tendo como prato principal a situação económica de Espanha e os cenários de um possível resgate integral do país.
Depois de se terem encontrado às 12h de Lisboa, os dois líderes realizaram uma conferência de imprensa às 13h30, pela mesma altura em que o presidente do BCE, Mario Draghi, falava sobre a política conduzida pela autoridade monetária, sendo de sublinhar o facto de ter confirmado a compra ilimitada de dívida a curto prazo, mas colocando como condição que Espanha (ou qualquer outro país) tenha de pedir um resgate integral e cumprir com as condições que forem impostas.
Na conferência de imprensa Rajoy-Merkel, o primeiro-ministro espanhol salientou que “a agenda reformista é o nosso bilhete de identidade” e que foi esse o seu compromisso perante a líder alemã.
Merkel, por seu lado, disse estar “impressionada” com a “intensidade” das reformas empreendidas pelo governo de Rajoy em Espanha para recuperar o crescimento e a criação de emprego. “Temos muito respeito pelo que Espanha está a fazer, pelas reformas que estão a ser realizadas”, afirmou Merkel.
Tanto Mariano Rajoy como Angela Merkel declararam, citados pelo “El País”, que pretendem dissipar quaisquer dúvidas dos mercados sobre o “projecto da moeda única”.
A chanceler alemã sublinhou que “nenhum país quer impor reformas a outro só porque sim”, mas reconheceu que se falou de resgate bancário. Contudo, não revelou em que termos.
Rajoy assegurou que Merkel não exigiu novas reformas e a chanceler reiterou as suas palavras, indicando que “não falámos sobre eventuais condições”. A líder do Governo alemão negou assim ter exigido mais cortes a Espanha.
Questionado sobre se pensa reduzir as pensões, o líder do PP recordou que já foram tomadas decisões “que não foram agradáveis para muitos”, “mas quem tem maiores dificuldades são os pensionistas e no tenho qualquer intenção de alterar o seu statu quo”.
Este encontro entre os dois líderes europeus inseriu-se no âmbito de uma cimeira empresarial hispano-alemã, presidida pelo ministro espanhol da Economia, com o objectivo de fomentar as alianças empresariais e os investimentos.
Luis de Guindos sublinhou que Espanha está a fazer o que a Alemanha fez há 10 anos, com medidas e reformas para melhorar o mercado laboral, a competitividade e os mercados financeiros, refere o “El Mundo”.
“De Guindos garantiu aos empresários alemães que a economia espanhola é sustentável, porque tem capacidade de crescer a médio e longo prazo”, acrescentou, citado pelo mesmo jornal.
Na conferência de imprensa Rajoy-Merkel, o primeiro-ministro espanhol salientou que “a agenda reformista é o nosso bilhete de identidade” e que foi esse o seu compromisso perante a líder alemã.
Tanto Mariano Rajoy como Angela Merkel declararam, citados pelo “El País”, que pretendem dissipar quaisquer dúvidas dos mercados sobre o “projecto da moeda única”.
A chanceler alemã sublinhou que “nenhum país quer impor reformas a outro só porque sim”, mas reconheceu que se falou de resgate bancário. Contudo, não revelou em que termos.
Rajoy assegurou que Merkel não exigiu novas reformas e a chanceler reiterou as suas palavras, indicando que “não falámos sobre eventuais condições”. A líder do Governo alemão negou assim ter exigido mais cortes a Espanha.
Questionado sobre se pensa reduzir as pensões, o líder do PP recordou que já foram tomadas decisões “que não foram agradáveis para muitos”, “mas quem tem maiores dificuldades são os pensionistas e no tenho qualquer intenção de alterar o seu statu quo”.
Este encontro entre os dois líderes europeus inseriu-se no âmbito de uma cimeira empresarial hispano-alemã, presidida pelo ministro espanhol da Economia, com o objectivo de fomentar as alianças empresariais e os investimentos.
Luis de Guindos sublinhou que Espanha está a fazer o que a Alemanha fez há 10 anos, com medidas e reformas para melhorar o mercado laboral, a competitividade e os mercados financeiros, refere o “El Mundo”.
“De Guindos garantiu aos empresários alemães que a economia espanhola é sustentável, porque tem capacidade de crescer a médio e longo prazo”, acrescentou, citado pelo mesmo jornal.