Notícia
Maioria dos ministros acaba com nota positiva
Na semana em que se prepara para apresentar o seu segundo governo, José Sócrates apresenta uma assinalável boa saúde política, assim como vários elementos do seu Governo cessante, que - tem sido veiculado pela generalidade dos "apostadores políticos" - podem vir a fazer parte do novo Executivo, que será conhecido esta semana.
19 de Outubro de 2009 às 14:06
Na semana em que se prepara para apresentar o seu segundo governo, José Sócrates apresenta uma assinalável boa saúde política, assim como vários elementos do seu Governo cessante, que - tem sido veiculado pela generalidade dos "apostadores políticos" - podem vir a fazer parte do novo Executivo, que será conhecido esta semana.
De resto, se os portugueses estivessem a decidir quem continuaria e quem sairia do Governo, esta avaliação de desempenho parece apontar para "sobreviventes e vítimas" de forma clara.
Antes de mais, e à cabeça, Fernando Teixeira dos Santos é senhor de um índice de popularidade e avaliação de desempenho notável, sobretudo tratando-se do elemento que que é a própria cara do Governo na sua luta contra a crise económica que se instalou no país no último ano e meio. A gorda nota 13, de zero a vinte, que recebe pelo seu desempenho em Outubro é um capital político precioso com que parte para um mandato em que lhe serão pedidas políticas que deixarão os portugueses com poucas razões para o premiar na bolsa das simpatias dos portugueses.
Luís Amado regista a avaliação imediatamente abaixo do ministro das Finanças. A nota de 11,7 premeia desempenho e alguma capacidade de se manter longe de críticas negativas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros é também dado como seguro no Executivo que José Sócrates apresentará. Há, no entanto, quem dê crédito a uma afirmação sua publicada na semana passada, segundo a qual teria dito ao primeiro-ministro que gostaria de fazer "outras coisas". Seria quase irónico que aparecesse com a pasta da Economia, libertando Teixeira dos Santos da pasta que acumulou a curto prazo.
Ana Jorge (Saúde) e José Vieira da Silva (Trabalho e Segurança Social) , Nunes Correia (Ambiente) e Mariano Gago (Ensino Superior e Ciência) aparecem na avaliação dos portugueses nos lugares cimeiros do pelotão das simpatias, logo seguidos por um grupo de elementos no limiar da avaliação positiva (nota 10).
Entre o grupo dos primeiros, não seria totalmente estranho que a maioria, senão mesmo todos, integrasse o futuro executivo. Assim como é recorrente na "bolsa de apostas" da comunicação social nos últimos dias a saída dos quatro membros com avaliação negativa nesta sondagem da Aximage para o Negócios e o "Correio da Manhã": Alberto Costa (Justiça, 9,7); Mário Lino (Obras Públicas, 9,2); Jaime Silva (Agricultura, 7,8) e Maria de Lurde Rodrigues (Educação, 7,2).
Ficha técnica
Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.
Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 600 entrevistas efectivas: 269 a homens e 331 a mulheres; 152 no interior, 232 no litoral norte e 216 no litoral centro sul; 139 em aldeias, 212 em vilas e 249 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.
Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 12 e 16 de Outubro de 2009, com uma taxa de resposta de 78,6%.
Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,0%).
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.
De resto, se os portugueses estivessem a decidir quem continuaria e quem sairia do Governo, esta avaliação de desempenho parece apontar para "sobreviventes e vítimas" de forma clara.
Luís Amado regista a avaliação imediatamente abaixo do ministro das Finanças. A nota de 11,7 premeia desempenho e alguma capacidade de se manter longe de críticas negativas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros é também dado como seguro no Executivo que José Sócrates apresentará. Há, no entanto, quem dê crédito a uma afirmação sua publicada na semana passada, segundo a qual teria dito ao primeiro-ministro que gostaria de fazer "outras coisas". Seria quase irónico que aparecesse com a pasta da Economia, libertando Teixeira dos Santos da pasta que acumulou a curto prazo.
Ana Jorge (Saúde) e José Vieira da Silva (Trabalho e Segurança Social) , Nunes Correia (Ambiente) e Mariano Gago (Ensino Superior e Ciência) aparecem na avaliação dos portugueses nos lugares cimeiros do pelotão das simpatias, logo seguidos por um grupo de elementos no limiar da avaliação positiva (nota 10).
Entre o grupo dos primeiros, não seria totalmente estranho que a maioria, senão mesmo todos, integrasse o futuro executivo. Assim como é recorrente na "bolsa de apostas" da comunicação social nos últimos dias a saída dos quatro membros com avaliação negativa nesta sondagem da Aximage para o Negócios e o "Correio da Manhã": Alberto Costa (Justiça, 9,7); Mário Lino (Obras Públicas, 9,2); Jaime Silva (Agricultura, 7,8) e Maria de Lurde Rodrigues (Educação, 7,2).
Ficha técnica
Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.
Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 600 entrevistas efectivas: 269 a homens e 331 a mulheres; 152 no interior, 232 no litoral norte e 216 no litoral centro sul; 139 em aldeias, 212 em vilas e 249 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.
Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 12 e 16 de Outubro de 2009, com uma taxa de resposta de 78,6%.
Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,0%).
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.