Notícia
MAI alerta para "pior conjugação de fatores desde Pedrógão Grande"
Interrogado se o Governo tem agora mais meios para fazer face a esse tipo de situações do que em 2017, José Luís Carneiro afirmou que "as autoridades competentes para o reconhecerem, têm reconhecido" o esforço feito para reforçar os meios de combate aos incêndios.
09 de Julho de 2022 às 14:43
O ministro da Administração Interna alertou este sábado para a "pior conjugação de fatores que há desde Pedrógão Grande", em termos de risco de incêndios em Portugal, apelando a que se "faça tudo" para evitar que essa situação se repita.
"Quero transmitir, sublinhar, reforçar a mensagem de que efetivamente as condições são muito exigentes, e vão exigir muito de todos nós, para conseguirmos evitar o pior nos próximos dias. Evitar o pior significa mesmo enfrentarmos uma conjugação de fatores que é talvez a pior conjugação de fatores que há desde Pedrógão Grande", afirmou José Luís Carneiro.
O ministro da Administração Interna falava aos jornalistas na Base Aérea de Figo Maduro, em Lisboa, pouco depois de ter sobrevoado, a bordo de uma aeronave P-3C Cup+ da Força Aérea, os incêndios que lavram em Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, e em Ourém.
Questionado se a atual conjugação de fatores pode fazer com que se repita uma situação como a que se viveu em Pedrógão Grande a 17 de junho de 2017 - que fez 66 mortos -, José Luís Carneiro respondeu: "Tudo temos que fazer para o evitar".
"Mas é evidente que as temperaturas que podem alcançar os 44 e os 45 graus, ventos de leste tocados para noroeste com mais de 60 quilómetros horários, em período noturno, com noites consideradas noite tropicais, e com trovoadas secas (...) [fazem com que estejam] estão reunidas um conjunto de condições para que transformem os próximos dias nos dias mais exigentes que tivemos nos últimos anos desde Pedrógão Grande", reiterou.
Interrogado se o Governo tem agora mais meios para fazer face a esse tipo de situações do que em 2017, José Luís Carneiro afirmou que "as autoridades competentes para o reconhecerem, têm reconhecido" o esforço feito pelo executivo para reforçar os meios de combate aos incêndios.
"Todos têm reconhecido (...) que nós evoluímos muito do ponto de vista das competências e das capacidades técnicas, dos meios humanos e da forma como organizamos os meios humanos e tecnológicos", sublinhou.
O governante ressalvou, no entanto, que "os meios são sempre finitos à luz da escala das variáveis" que se experienciam atualmente no território português, apelando a que a população portuguesa não tenha comportamentos de risco nos próximos dias.
"Comportamentos seguros, não fazer fogo, não usar máquinas agrícolas, florestais, ajudar as queimas e as queimadas é mesmo a maior ajuda que o povo português pode dar aos bombeiros portugueses e que pode dar para a segurança coletiva", enfatizou.
"Quero transmitir, sublinhar, reforçar a mensagem de que efetivamente as condições são muito exigentes, e vão exigir muito de todos nós, para conseguirmos evitar o pior nos próximos dias. Evitar o pior significa mesmo enfrentarmos uma conjugação de fatores que é talvez a pior conjugação de fatores que há desde Pedrógão Grande", afirmou José Luís Carneiro.
Questionado se a atual conjugação de fatores pode fazer com que se repita uma situação como a que se viveu em Pedrógão Grande a 17 de junho de 2017 - que fez 66 mortos -, José Luís Carneiro respondeu: "Tudo temos que fazer para o evitar".
"Mas é evidente que as temperaturas que podem alcançar os 44 e os 45 graus, ventos de leste tocados para noroeste com mais de 60 quilómetros horários, em período noturno, com noites consideradas noite tropicais, e com trovoadas secas (...) [fazem com que estejam] estão reunidas um conjunto de condições para que transformem os próximos dias nos dias mais exigentes que tivemos nos últimos anos desde Pedrógão Grande", reiterou.
Interrogado se o Governo tem agora mais meios para fazer face a esse tipo de situações do que em 2017, José Luís Carneiro afirmou que "as autoridades competentes para o reconhecerem, têm reconhecido" o esforço feito pelo executivo para reforçar os meios de combate aos incêndios.
"Todos têm reconhecido (...) que nós evoluímos muito do ponto de vista das competências e das capacidades técnicas, dos meios humanos e da forma como organizamos os meios humanos e tecnológicos", sublinhou.
O governante ressalvou, no entanto, que "os meios são sempre finitos à luz da escala das variáveis" que se experienciam atualmente no território português, apelando a que a população portuguesa não tenha comportamentos de risco nos próximos dias.
"Comportamentos seguros, não fazer fogo, não usar máquinas agrícolas, florestais, ajudar as queimas e as queimadas é mesmo a maior ajuda que o povo português pode dar aos bombeiros portugueses e que pode dar para a segurança coletiva", enfatizou.