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Macau - Ligação a Portugal facilita legalização

Aos 25 anos, Inês Gonçalves interrompeu o estágio que estava a realizar na Escócia, já depois de ter terminado o mestrado no País de Gales, e rumou a Macau em Agosto de 2011 para trabalhar num jornal português.

30 de Março de 2012 às 00:29
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Aos 25 anos, Inês Gonçalves interrompeu o estágio que estava a realizar na Escócia, já depois de ter terminado o mestrado no País de Gales, e rumou a Macau em Agosto de 2011 para trabalhar num jornal português. Ficou com um contrato de termo indefinido no diário "Ponto Final". "Aqui, as condições laborais para jornalistas são relativamente boas. A precariedade não é uma questão especialmente relevante", explica Inês.

Contudo, em termos de horário, o trabalho é "pesado", pois as redacções são pequenas e os jornais são alimentados quase exclusivamente pelos seus jornalistas. A nível burocrático, não encontrou grandes dificuldades, até porque os "portugueses têm quase um estatuto especial em Macau". O estatuto de residente consegue-se com facilidade, embora exiga alguma espera. "Durante alguns meses, enquanto não temos o BIR [bilhete de identidade de residente não permanente], temos o visto de turista, que exige mais autorizações no caso de se querer sair de Macau, mas não causa especial problema", refere a jornalista.

No início, Inês encontrou apenas alguns problemas para transferir dinheiro da sua conta em Portugal para Macau. Já, em sentido inverso, as transferências são simples. Ultrapassadas estas questões práticas, há uma dificuldade: a língua, já que muitos locais não falam sequer inglês. "Há muitos portugueses aqui e muitos espaços de portugueses e é muito fácil viver confortável nessa realidade", o que acaba por diminuir o contacto com outros grupos. Algo que Inês lamenta, pois gosta " do choque cultural".
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