Notícia
Lula em Portugal para fechar 13 acordos na primeira cimeira luso-brasileira em sete anos
O governo brasileiro sublinha que "a preparação para o encontro começou no fim do ano passado, após as eleições presidenciais", em outubro de 2022, nas quais Lula da Silva saiu vencedor contra Jair Bolsonaro.
21 de Abril de 2023 às 08:39
O Presidente brasileiro chega a Lisboa esta sexta-feira para uma visita de Estado de cinco dias em Portugal, onde fechará pelo menos 13 acordos bilaterais na cimeira luso-brasileira, que deveria ser anual, mas que será a primeira em sete anos.
"A viagem faz parte do relançamento das relações diplomáticas do Brasil com seus principais parceiros, como já foi o caso da visita à China, há 10 dias, e aos Estados Unidos, Argentina e Uruguai nesse início de governo", indicou a presidência brasileira, em comunicado.
"Cerca de 252 mil brasileiros residem legalmente em Portugal, de acordo com dados. Isso não contabiliza os brasileiros com nacionalidade portuguesa ou outra nacionalidade europeia. Segundo estimativas das repartições consulares do Brasil em Portugal, a comunidade brasileira poderia estar entre 275 mil e 300 mil pessoas", recordou o governo brasileiro, de forma a enfatizar a importância desta viagem, a primeira à Europa desde que Lula tomou posse a 1 de Janeiro.
Lula da Silva aterra às 10:40 no Aeroporto Militar de Figo Maduro, mas é no sábado que arranca a sua agenda oficial que tem como um dos pontos altos a 13.ª cimeira luso-brasileira.
Na anterior cimeira luso-brasileira, em 2016, que também não se realizava há três anos, entre o primeiro-ministro, António Costa, e o então Presidente do Brasil, Michel Temer, foram assinados "cinco acordos bilaterais nas áreas da mobilidade elétrica, literatura e ciência e cooperação para o desenvolvimento", lê-se na página oficial do Governo português.
Agora, serão assinados mais do dobro dos acordos, com o Governo brasileiro a frisar que "a preparação para o encontro começou no fim do ano passado, após as eleições presidenciais", em outubro de 2022, nas quais Lula da Silva saiu vencedor contra Jair Bolsonaro.
"Serão pelo menos 13 documentos, incluindo cooperação entre as agências espaciais do Brasil e de Portugal, entre as agências de cinema dos dois países para produção audiovisual, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com diversos ministérios de Portugal e para equivalência de estudos nos níveis fundamental e médio, entre outros", indicou o Governo brasileiro.
Na quarta-feira, em conferência de imprensa no Palácio Itamaraty, em Brasília, a secretária de Europa e América do Norte, Embaixadora Maria Luisa Escorel de Moraes, detalhou que serão ainda assinados, no Centro Cultural de Belém, memorandos de entendimento da área da energia, geologia e mineração, o "reconhecimento mútuo dos títulos de condução" entre os dois países, direitos de pessoas com deficiências, um memorando de área do turismo, entre outros.
O dia termina com um jantar de Estado oferecido pelo Presidente português no Palácio da Ajuda.
No dia seguinte, domingo, a agenda de Lula da Silva, para já, "está livre", disse a diplomata brasileira.
Na segunda-feira, Lula da Silva e a sua comitiva seguem para Matosinhos para participar da abertura do Fórum de Negócios Portugal-Brasil, juntamente com o primeiro-ministro, António Costa.
Haverá ainda a assinatura da renovação do protocolo de entendimento entre a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e a sua contraparte brasileira, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ÁPEX).
"A viagem faz parte do relançamento das relações diplomáticas do Brasil com seus principais parceiros, como já foi o caso da visita à China, há 10 dias, e aos Estados Unidos, Argentina e Uruguai nesse início de governo", indicou a presidência brasileira, em comunicado.
Lula da Silva aterra às 10:40 no Aeroporto Militar de Figo Maduro, mas é no sábado que arranca a sua agenda oficial que tem como um dos pontos altos a 13.ª cimeira luso-brasileira.
Na anterior cimeira luso-brasileira, em 2016, que também não se realizava há três anos, entre o primeiro-ministro, António Costa, e o então Presidente do Brasil, Michel Temer, foram assinados "cinco acordos bilaterais nas áreas da mobilidade elétrica, literatura e ciência e cooperação para o desenvolvimento", lê-se na página oficial do Governo português.
Agora, serão assinados mais do dobro dos acordos, com o Governo brasileiro a frisar que "a preparação para o encontro começou no fim do ano passado, após as eleições presidenciais", em outubro de 2022, nas quais Lula da Silva saiu vencedor contra Jair Bolsonaro.
"Serão pelo menos 13 documentos, incluindo cooperação entre as agências espaciais do Brasil e de Portugal, entre as agências de cinema dos dois países para produção audiovisual, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com diversos ministérios de Portugal e para equivalência de estudos nos níveis fundamental e médio, entre outros", indicou o Governo brasileiro.
Na quarta-feira, em conferência de imprensa no Palácio Itamaraty, em Brasília, a secretária de Europa e América do Norte, Embaixadora Maria Luisa Escorel de Moraes, detalhou que serão ainda assinados, no Centro Cultural de Belém, memorandos de entendimento da área da energia, geologia e mineração, o "reconhecimento mútuo dos títulos de condução" entre os dois países, direitos de pessoas com deficiências, um memorando de área do turismo, entre outros.
O dia termina com um jantar de Estado oferecido pelo Presidente português no Palácio da Ajuda.
No dia seguinte, domingo, a agenda de Lula da Silva, para já, "está livre", disse a diplomata brasileira.
Na segunda-feira, Lula da Silva e a sua comitiva seguem para Matosinhos para participar da abertura do Fórum de Negócios Portugal-Brasil, juntamente com o primeiro-ministro, António Costa.
Haverá ainda a assinatura da renovação do protocolo de entendimento entre a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e a sua contraparte brasileira, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ÁPEX).