Notícia
Liga dos Bombeiros Portugueses defende demissão do presidente da Agência para a gestão de fogos rurais
O presidente da AGIF, Tiago Oliveira, devia ter vindo a público apresentar desculpas pela "forma caluniosa e inqualificável" como se dirigiu aos bombeiros no Parlamento, defende a Liga em comunicado.
29 de Julho de 2023 às 17:16
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) pediu hoje a demissão do presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), após declarações polémicas sobre o relatório de atividades do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais.
Em comunicado, a LBP entende que, após as suspeições lançadas, o presidente da AGIF (Tiago Oliveira) devia ter vindo a público apresentar desculpas pela "forma caluniosa e inqualificável" como recentemente, na Comissão Parlamentar de Agricultura e Pescas, se dirigiu aos bombeiros, pondo em causa a "honorabilidade" destes profissionais.
"Ao não o ter feito, contribuiu para um clima de maior desconfiança em relação às suas intenções e condições para se manter em funções", referiu a Liga.
Segundo a LBP, mais grave é ainda o facto do presidente da AGIP ter vindo a público "desvalorizar a questão", que é "muito séria para a honorabilidade" dos bombeiros portugueses.
Assim, a LBP considera-se que o presidente da AGIF "não reúne as condições mínimas para a continuidade no cargo, face à perda de credibilidade junto dos principais agentes de intervenção".
A LBP apela ainda à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para que esclareça o país sobre a forma de financiamento dos corpos de bombeiros, através das Associações Humanitárias de Bombeiros, para que "não reste qualquer dúvida" nos cidadãos e comunidades.
Parelalemente, os órgãos sociais da LBP e os Presidentes das Federações de Bombeiros, em reunião informal urgente na sexta-feira, decidiram aprovar uma moção sobre o que classificam de "comportamento inadequado" tido pelo presidente da AGIF em audição parlamentar.
"Levantar suspeições à aplicação de uma 'barbaridade de dinheiro nos bombeiros pelos municípios, quando não gastam dinheiro a gerir a floresta', levantar suspeições a 'resistências políticas de distribuição de poder, de não cumprimento de procedimentos, de dinheiros não verificados que tem de ser escalpelizados', sem concretizar, é em nossa opinião, muito grave", diz a moção da LBP.
"Acusar os bombeiros de receberem em função da área ardida é uma calúnia inqualificável e inaceitável", refere a moção, alegando que aquele "alto dirigente da administração pública nunca manifestou grande apreço pela atividade dos bombeiros, mas não lhe assiste por isso o direito de efetuar declarações atentatórias à dignidade e bom nome das associações humanitárias, dos seus corpos de bombeiros e dos municípios como se estivessem todos sem rumo".
A LBP contesta e critica ainda declarações do presidente da AGIP de que "não são necessários tantos meios aéreos" no combate aos fogo rurais.
"Quando constatamos que ainda agora a União Europeia pretende duplicar a sua frota aérea, leva-nos a questionar em que `planeta´ vive este alto dirigente", lê-se na moção.
Na moção, é reiterado que o presidente da AGIF "não reúne as condições necessárias ao desempenho das suas funções face à quebra irrecuperável de confiança dos agentes de combate aos incêndios florestais".
A LBP anuncia ainda que vai notificar a AGIF da suspensão do protocolo recentemente assinado no âmbito da campanha "Portugal Chama. Por Si. Por Todos.", porque foram quebradas as condições de confiança que constituíram pressuposto para a assinatura do documento.
Em comunicado, a LBP entende que, após as suspeições lançadas, o presidente da AGIF (Tiago Oliveira) devia ter vindo a público apresentar desculpas pela "forma caluniosa e inqualificável" como recentemente, na Comissão Parlamentar de Agricultura e Pescas, se dirigiu aos bombeiros, pondo em causa a "honorabilidade" destes profissionais.
Segundo a LBP, mais grave é ainda o facto do presidente da AGIP ter vindo a público "desvalorizar a questão", que é "muito séria para a honorabilidade" dos bombeiros portugueses.
Assim, a LBP considera-se que o presidente da AGIF "não reúne as condições mínimas para a continuidade no cargo, face à perda de credibilidade junto dos principais agentes de intervenção".
A LBP apela ainda à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para que esclareça o país sobre a forma de financiamento dos corpos de bombeiros, através das Associações Humanitárias de Bombeiros, para que "não reste qualquer dúvida" nos cidadãos e comunidades.
Parelalemente, os órgãos sociais da LBP e os Presidentes das Federações de Bombeiros, em reunião informal urgente na sexta-feira, decidiram aprovar uma moção sobre o que classificam de "comportamento inadequado" tido pelo presidente da AGIF em audição parlamentar.
"Levantar suspeições à aplicação de uma 'barbaridade de dinheiro nos bombeiros pelos municípios, quando não gastam dinheiro a gerir a floresta', levantar suspeições a 'resistências políticas de distribuição de poder, de não cumprimento de procedimentos, de dinheiros não verificados que tem de ser escalpelizados', sem concretizar, é em nossa opinião, muito grave", diz a moção da LBP.
"Acusar os bombeiros de receberem em função da área ardida é uma calúnia inqualificável e inaceitável", refere a moção, alegando que aquele "alto dirigente da administração pública nunca manifestou grande apreço pela atividade dos bombeiros, mas não lhe assiste por isso o direito de efetuar declarações atentatórias à dignidade e bom nome das associações humanitárias, dos seus corpos de bombeiros e dos municípios como se estivessem todos sem rumo".
A LBP contesta e critica ainda declarações do presidente da AGIP de que "não são necessários tantos meios aéreos" no combate aos fogo rurais.
"Quando constatamos que ainda agora a União Europeia pretende duplicar a sua frota aérea, leva-nos a questionar em que `planeta´ vive este alto dirigente", lê-se na moção.
Na moção, é reiterado que o presidente da AGIF "não reúne as condições necessárias ao desempenho das suas funções face à quebra irrecuperável de confiança dos agentes de combate aos incêndios florestais".
A LBP anuncia ainda que vai notificar a AGIF da suspensão do protocolo recentemente assinado no âmbito da campanha "Portugal Chama. Por Si. Por Todos.", porque foram quebradas as condições de confiança que constituíram pressuposto para a assinatura do documento.