Notícia
Kenneth Rogoff: Europa parece uma economia emergente
O professor de Harvard afirmou hoje, que devido à crise da dívida pública, a Europa parece uma economia emergente. Numa conferência em Oslo, defendeu que a Noruega não está imune à crise da dívida e voltou a defender a necessidade de vários países reestruturarem a sua dívida.
05 de Janeiro de 2011 às 10:21
As economias da periferia da Zona Euro enfrentam, actualmente, "profundos" problemas orçamentais, sublinhou o professor de Harvard numa conferência que está a decorrer esta manhã em Oslo organizada pela Confederação Empresarial da Noruega.
Kenneth Rogoff não acredita no fim da moeda única. No entanto, reiterou que para isso alguns países europeus vão ter que reestruturar a sua dívida.
Nesta conferência na capital norueguesa, Rogoff alertou para a situação orçamental do país e afirmou que este não está imune à crise da dívida europeia.
O crédito privado está a "explodir" e deve ser motivo de preocupação, alertou, segundo a Bloomberg. A mesma preocupação foi manifestada esta semana pelo governador do banco central norueguês, Oeystein Olsen, numa altura em que os empréstimos privados atingiram o nível mais alto dos últimos 13 meses e o preço das casas continua a subir mais rápido do que as previsões do banco central.
A concessão de créditos privados acelerou desde Maio, altura em que o banco central colocou a taxa de juro nos 2% e afirmou que não voltaria a subir o valor do dinheiro até meados deste ano.
Kenneth Rogoff não acredita no fim da moeda única. No entanto, reiterou que para isso alguns países europeus vão ter que reestruturar a sua dívida.
O crédito privado está a "explodir" e deve ser motivo de preocupação, alertou, segundo a Bloomberg. A mesma preocupação foi manifestada esta semana pelo governador do banco central norueguês, Oeystein Olsen, numa altura em que os empréstimos privados atingiram o nível mais alto dos últimos 13 meses e o preço das casas continua a subir mais rápido do que as previsões do banco central.
A concessão de créditos privados acelerou desde Maio, altura em que o banco central colocou a taxa de juro nos 2% e afirmou que não voltaria a subir o valor do dinheiro até meados deste ano.