Notícia
Joachim Gauck é o novo presidente da Alemanha
A Alemanha tem um novo presidente. É de Leste. Chama-se Joachim Gauck.
18 de Março de 2012 às 14:40
O ex-pastor luterano Joachim Gauck foi hoje eleito décimo primeiro presidente da Alemanha, na Assembleia Federal, em sufrágio indirecto, por grande maioria, tornando-se o primeiro alemão de leste a ocupar o mais alto cargo da Nação.
A Assembleia Federal era formada pelos 620 deputados do parlamento federal e por igual número de delegados dos 16 parlamentos estaduais da federação alemã, e reúne-se exclusivamente para eleger o Presidente da República.
Gauck, 72 anos, era apoiado por todos os partidos com representação parlamentar a nível nacional, da esquerda à direita, excepto pelos neocomunistas do Die Linke.
Na votação que decorreu no Reichstag de Berlim, sede do parlamento, o novo presidente obteve votos 991 dos 1232 delegados presentes (80 por cento).
A candidata dos neocomunistas do Die Linke, a jornalista franco-alemã Beate Klarsfeld, somou votos 126 (10 por cento por cento).
O historiador Olaf Rose, candidato do partido de extrema-direita NPD, angariou apenas três votos.
Registaram-se ainda 108 abstenções e quatro votos nulos.
A eleição de novo Presidente foi desencadeada pela demissão, há um mês, do democrata-cristão Christian Wulff, na sequência de suspeitas de corrupção passiva que conduziram a um inquérito judicial do Ministério Público de Hannover.
Wulff cumpriu apenas 20 meses do seu mandato de cinco anos, e criou uma situação difícil de gerir para a chanceler Angela Merkel, que patrocinou a sua candidatura.
Para evitar uma crise política, os democratas cristãos de Merkel e os liberais, que formam o atual executivo em Berlim, acabaram por chegar a acordo para apoiar a candidatura de Gauck com o outro grande bloco político, os sociais-democratas do SPD e os Verdes.
O novo presidente já tinha sido o candidato do SPD e dos ambientalistas, derrotado em 2010, por escassa margem por Wulff, então a escolha de Merkel e dos liberais para ocupar o Palácio de Bellevue.
Mesmo quando perdeu para Wulff, Gauck já era o preferido dos alemães, se o presidente da República fosse eleito em sufrágio direto e universal, e continua a ter grande popularidade.
Numa sondagem publicada no sábado pela televisão pública ARD, 80 por cento dos inquiridos disseram que Gauck será um presidente credível, e 68 por cento acreditam que defenderá os mais desprotegidos.
O presidente da Alemanha tem sobretudo funções representativas, e compete-lhe também, por exemplo, assinar os diplomas legais, mas só pode demitir o governo e dissolver o parlamento por proposta do chanceler federal.
A Assembleia Federal era formada pelos 620 deputados do parlamento federal e por igual número de delegados dos 16 parlamentos estaduais da federação alemã, e reúne-se exclusivamente para eleger o Presidente da República.
Na votação que decorreu no Reichstag de Berlim, sede do parlamento, o novo presidente obteve votos 991 dos 1232 delegados presentes (80 por cento).
A candidata dos neocomunistas do Die Linke, a jornalista franco-alemã Beate Klarsfeld, somou votos 126 (10 por cento por cento).
O historiador Olaf Rose, candidato do partido de extrema-direita NPD, angariou apenas três votos.
Registaram-se ainda 108 abstenções e quatro votos nulos.
A eleição de novo Presidente foi desencadeada pela demissão, há um mês, do democrata-cristão Christian Wulff, na sequência de suspeitas de corrupção passiva que conduziram a um inquérito judicial do Ministério Público de Hannover.
Wulff cumpriu apenas 20 meses do seu mandato de cinco anos, e criou uma situação difícil de gerir para a chanceler Angela Merkel, que patrocinou a sua candidatura.
Para evitar uma crise política, os democratas cristãos de Merkel e os liberais, que formam o atual executivo em Berlim, acabaram por chegar a acordo para apoiar a candidatura de Gauck com o outro grande bloco político, os sociais-democratas do SPD e os Verdes.
O novo presidente já tinha sido o candidato do SPD e dos ambientalistas, derrotado em 2010, por escassa margem por Wulff, então a escolha de Merkel e dos liberais para ocupar o Palácio de Bellevue.
Mesmo quando perdeu para Wulff, Gauck já era o preferido dos alemães, se o presidente da República fosse eleito em sufrágio direto e universal, e continua a ter grande popularidade.
Numa sondagem publicada no sábado pela televisão pública ARD, 80 por cento dos inquiridos disseram que Gauck será um presidente credível, e 68 por cento acreditam que defenderá os mais desprotegidos.
O presidente da Alemanha tem sobretudo funções representativas, e compete-lhe também, por exemplo, assinar os diplomas legais, mas só pode demitir o governo e dissolver o parlamento por proposta do chanceler federal.