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Itália vai emprestar até dois mil milhões de euros ao Banca Monte dei Paschi di Siena (act.)

Desde 2010 que o governo italiano não socorria nenhum banco do país.

27 de Junho de 2012 às 02:44
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O Executivo italiano, liderado por Mario Monti (na foto), vai emprestar ao Banca Monte dei Paschi di Siena (MPS) até dois mil milhões de euros, segundo a Reuters e o the “Wall Street Journal”.

Com esta medida, que assumirá a forma de obrigações especiais que serão subscritas pelo Estado, o governo pretende ajudar o banco toscano a suprir a escassez de capital.

Este programa de compra de dívida é semelhante ao que foi delineado em 2009 pelo ex-ministro italiano da Economia, Giulio Tremonti, recorda o “WSJ”.

O referido instrumento ficou conhecido como “obrigações Tremonti” e o Banca Monte dei Paschi di Siena, que é o terceiro maior banco de Itália por activos, tinha recorrido a ele pela primeira vez em 2009, quando foi atingido em cheio pela crise financeira mundial, sublinha a Reuters.

Nos termos do programa das “obrigações Tremonti”, os bancos emitiam obrigações que eram compradas pelo governo e que contavam como capital regulatório [conceito definido em 1988 pelo Acordo de Basileia e que diz respeito ao montante de capital próprio alocado para a cobertura de riscos, considerando os parâmetros definidos pelo regulador] para os bancos.

O Tesouro e o banco central de Itália serão os responsáveis pela monitorização do programa de compra de obrigações do Monte dei Paschi, mas esta ajuda estatal terá ainda que ser aprovada pela Comissão Europeia.

Se o programa avançar, a intervenção estatal total de Itália a este banco (já contabilizando a ajuda anterior) ascenderá a 3,9 mil milhões de euros, refere a Reuters, citando um comunicado do governo de Mario Monti.

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