Notícia
Israel pode ser a alternativa para uma Europa em busca de gás
Israel exportou mais 22% de gás na primeira metade do ano. Com a possível exploração na região de Karish, estes valores podem vir a ser ainda mais elevados.
Com o Velho Continente embrenhado numa crise energética, Israel aumentou as exportações de gás natural para a Europa em mais de 22% na primeira metade do ano, o que se traduz numa subida em 10,85 mil milhões de metros cúbicos face ao mesmo período do ano passado.
De acordo com a ministra da Energia, Karine Elharrar, as exportações para países vizinhos aumentaram 35% para 4,59 mil milhões de metros cúbicos, uma subida que se deve, em larga medida, ao aumento da produção nos reservatórios de Tamar e Leviathan, no Mediterrâneo oriental.
Já os direitos de explorações sobre esta matéria-prima, bem como sobre minerais, e as taxas aumentaram cerca de 50% para 829 milhões de shekels (254 milhões de euros à taxa de câmbio atual). Em junho, Israel assinou um memorando de entendimento com o Egito e com a União Europeia com o objetivo de aumentar a produção de gás na região, bem como as exportações. O transporte será feito através do Egito e o gás virá depois para a Europa.
De acordo com a Bloomberg, os fluxos iniciais desta matéria-prima não serão substanciais, mas podem vir gradualmente a aumentar, provando serem, assim, uma alternativa à Rússia, uma vez que Moscovo já não é uma hipótese viável, após o embargo da União Europeia.
A descoberta de gás em Israel em 2004 tem sido lucrativa para o país, tendo já gerado receitas de 10 mil milhões de shekels (três mil milhões de euros). Mas essa expansão está a sofrer um contratempo, depois do Líbano se ter oposto à decisão de Israel movimentar um equipamento flutuante de produção de gás perto de Karish, onde fica a fronteira marítima entre os dois países.
De acordo com declarações de um porta-voz da Energean, empresa que tem os direitos de exploração dessa zona, à Bloomberg, a produção de gás deve ser iniciada no final de setembro. O mesmo elemento adianta ainda que a empresa tem confiança que Israel resolva até lá o conflito com o Líbano.
De acordo com a ministra da Energia, Karine Elharrar, as exportações para países vizinhos aumentaram 35% para 4,59 mil milhões de metros cúbicos, uma subida que se deve, em larga medida, ao aumento da produção nos reservatórios de Tamar e Leviathan, no Mediterrâneo oriental.
De acordo com a Bloomberg, os fluxos iniciais desta matéria-prima não serão substanciais, mas podem vir gradualmente a aumentar, provando serem, assim, uma alternativa à Rússia, uma vez que Moscovo já não é uma hipótese viável, após o embargo da União Europeia.
A descoberta de gás em Israel em 2004 tem sido lucrativa para o país, tendo já gerado receitas de 10 mil milhões de shekels (três mil milhões de euros). Mas essa expansão está a sofrer um contratempo, depois do Líbano se ter oposto à decisão de Israel movimentar um equipamento flutuante de produção de gás perto de Karish, onde fica a fronteira marítima entre os dois países.
De acordo com declarações de um porta-voz da Energean, empresa que tem os direitos de exploração dessa zona, à Bloomberg, a produção de gás deve ser iniciada no final de setembro. O mesmo elemento adianta ainda que a empresa tem confiança que Israel resolva até lá o conflito com o Líbano.