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Inflação na Zona Euro desce menos do que o esperado
O crescimento dos preços na Zona Euro desceu de 1,4%, no final do ano passado, para 1,3%, em Janeiro, um valor acima do esperado.
O crescimento dos preços na Zona Euro abrandou no início deste ano, mas menos do que era esperado. A taxa de inflação situou-se, em Janeiro, em 1,3%, depois de se ter fixado em 1,4%, em Dezembro, revela o Eurostat esta quarta-feira, 31 de Janeiro.
As estimativas apontavam para um abrandamento mais expressivo no crescimento dos preços para 1,2%, o que representaria o nível mais baixo em mais de um ano. A chamada inflação "core", que exclui os preços dos alimentos e energia, subiu de 0,9% para 1%.
Olhando para os principais componentes da inflação, a energia terá registado, este mês, a taxa mais elevada (2,1%, que compara com 2,9% em Dezembro), seguida pelos alimentos, bebidas e tabaco (1,9%) e serviços (1,2%).
Apesar do resultado acima do esperado, a inflação na região da moeda única continua muito aquém da meta fixada pelo banco central de um crescimento dos preços abaixo, mas próximo, de 2%.
Ainda que a economia do euro esteja em forte recuperação, a inflação abaixo do objectivo coloca desafios à autoridade monetária do euro, numa altura em que começa a preparar a normalização da política monetária.
Contudo, na última reunião do BCE, Mario Draghi acalmou os investidores, insistindo que o programa de compra de activos se mantém até Setembro – existindo a possibilidade de o prolongar, se for necessário – e que os juros só vão subir bem depois do fim do programa.
Na maior economia do euro, a Alemanha, o crescimento dos preços foi de 1,4% em Janeiro, e em Espanha de apenas 0,7%. Em Portugal, segundo a estimativa rápida do INE divulgada esta manhã, a taxa de inflação recuou para 1,1%.