Notícia
Inflação homóloga no Reino Unido cai para 3,9% em novembro
Apesar da queda acentuada, a inflação homóloga mantém-se acima do objetivo do Banco de Inglaterra de 2%.
20 de Dezembro de 2023 às 08:38
O índice de preços ao consumidor (IPC) do Reino Unido caiu para 3,9% em novembro, contra 4,6% no mês anterior, atingindo o nível mais baixo em mais de dois anos, informou esta quarta-feira o Office for National Statistics (ONS).
Apesar da queda acentuada, a inflação homóloga mantém-se acima do objetivo do Banco de Inglaterra de 2%.
"A inflação caiu para o nível homólogo mais baixo em mais de dois anos, mas os preços continuam substancialmente acima de onde estavam antes da invasão da Ucrânia (em 2022)", disse hoje o diretor de estatísticas do ONS, Grant Fitzner.
"O maior impulsionador da queda neste mês foi uma queda nos preços dos combustíveis", enquanto "os preços dos alimentos também puxaram a inflação para baixo", acrescentou.
"Houve também uma queda nos preços de uma variedade de bens domésticos e no custo dos carros em segunda mão", disse Fitzner.
Entretanto, o ministro das Finanças, Jeremy Hunt, afirmou que, "com a inflação a descer para menos de metade, começaram a levantar-se as pressões inflacionistas da economia", colocando o país de novo numa trajetória de "crescimento sustentável".
No início do ano, a inflação rondava os 10%, pelo que, com a descida de hoje, o Governo cumpriu o objetivo de a reduzir significativamente este ano.
Na semana passada, o Banco de Inglaterra manteve as taxas de juro em 5,25% pela terceira vez consecutiva, depois de ter realizado 14 aumentos para controlar a subida da inflação.
Ao anunciar a decisão, o banco indicou que a inflação está a descer, mas que ainda se mantém a níveis muito elevados.
De acordo com as estimativas do Banco de Inglaterra, a inflação poderá atingir o objetivo de 2% no início de 2025.
Antes da reunião de setembro último, o banco tinha ordenado 14 aumentos consecutivos das taxas como forma de conter a inflação, que subiu para níveis recorde em resultado do aumento dos preços da energia devido à guerra na Ucrânia.
O banco espera que o crescimento económico permaneça estável no último trimestre de 2023 no Reino Unido, bem como nos primeiros trimestres do próximo ano.
Apesar da queda acentuada, a inflação homóloga mantém-se acima do objetivo do Banco de Inglaterra de 2%.
"O maior impulsionador da queda neste mês foi uma queda nos preços dos combustíveis", enquanto "os preços dos alimentos também puxaram a inflação para baixo", acrescentou.
"Houve também uma queda nos preços de uma variedade de bens domésticos e no custo dos carros em segunda mão", disse Fitzner.
Entretanto, o ministro das Finanças, Jeremy Hunt, afirmou que, "com a inflação a descer para menos de metade, começaram a levantar-se as pressões inflacionistas da economia", colocando o país de novo numa trajetória de "crescimento sustentável".
No início do ano, a inflação rondava os 10%, pelo que, com a descida de hoje, o Governo cumpriu o objetivo de a reduzir significativamente este ano.
Na semana passada, o Banco de Inglaterra manteve as taxas de juro em 5,25% pela terceira vez consecutiva, depois de ter realizado 14 aumentos para controlar a subida da inflação.
Ao anunciar a decisão, o banco indicou que a inflação está a descer, mas que ainda se mantém a níveis muito elevados.
De acordo com as estimativas do Banco de Inglaterra, a inflação poderá atingir o objetivo de 2% no início de 2025.
Antes da reunião de setembro último, o banco tinha ordenado 14 aumentos consecutivos das taxas como forma de conter a inflação, que subiu para níveis recorde em resultado do aumento dos preços da energia devido à guerra na Ucrânia.
O banco espera que o crescimento económico permaneça estável no último trimestre de 2023 no Reino Unido, bem como nos primeiros trimestres do próximo ano.