Notícia
Inflação anual na Turquia atinge 83,45%, um valor recorde em 24 anos
A inflação turca está a um nível nunca visto desde meados de 1998, impulsionada por uma política experimental do banco central de reduzir as taxas de juro, o que reduz o valor da lira.
04 de Outubro de 2022 às 08:50
A inflação anual na Turquia atingiu os 83,45% em setembro, um valor recorde em 24 anos que se verifica depois de o banco central cortar as taxas de juro nos últimos dois meses, apesar da subida dos preços.
Em termos mensais, a inflação aumentou 3,05% em setembro, informou o Instituto de Estatística da Turquia.
A inflação turca está a um nível nunca visto desde meados de 1998, impulsionada por uma política experimental do banco central de reduzir as taxas de juro, o que reduz o valor da lira.
Os cálculos de economistas independentes sobre a subida dos preços colocam a inflação anual em 186%, que é mais do dobro do valor oficial.
Em agosto e setembro, a taxa de juro fixada pelo banco central baixou de 14% para 12%, seguindo uma política controversa defendida pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
O presidente turco tem apoiado taxas baixas para incentivar o consumo, a produção e o emprego, o que muitos analistas consideram uma estratégia político com vista às eleições gerais e presidenciais em junho do próximo ano.
O presidente mudou quatro vezes o governador do banco central desde julho de 2019, segundo os analistas, por não seguirem as suas ideias de baixar os juros apesar da alta inflação.
Em termos mensais, a inflação aumentou 3,05% em setembro, informou o Instituto de Estatística da Turquia.
Os cálculos de economistas independentes sobre a subida dos preços colocam a inflação anual em 186%, que é mais do dobro do valor oficial.
Em agosto e setembro, a taxa de juro fixada pelo banco central baixou de 14% para 12%, seguindo uma política controversa defendida pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
O presidente turco tem apoiado taxas baixas para incentivar o consumo, a produção e o emprego, o que muitos analistas consideram uma estratégia político com vista às eleições gerais e presidenciais em junho do próximo ano.
O presidente mudou quatro vezes o governador do banco central desde julho de 2019, segundo os analistas, por não seguirem as suas ideias de baixar os juros apesar da alta inflação.