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Inflação acelera para 8% em maio, máximo de 29 anos

A subida homóloga do índice de preços no consumidor (IPC) acelera 0,8 décimas face ao registado em abril. O aumento dos preços nos produtos energéticos regista a maior subida em 37 anos.

Desde 1999 que não se verificava uma tão acentuada descida no consumo das famílias.
António Pugliese
31 de Maio de 2022 às 09:32
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A taxa de inflação em Portugal terá acelerado para 8% em maio, mais oito décimas do que os 7,2% observados em abril, segundo os dados provisórios divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O INE indica que este é o valor mais elevado desde fevereiro de 1993.

Já o indicador de inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e produtos energéticos, terá apresentado um crescimento homólogo de 5,6%, mais seis décimas do que no mês anterior e máximo desde outubro de 1994.

O INE nota ainda que a variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos se situe em 27,2% (26,7% no mês precedente), valor mais alto desde fevereiro de 1985, enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá apresentado uma variação de 11,7% (9,4% em abril).

Em cadeia, ou seja face ao mês anterior, o índice de preços no consumidor (IPC) terá subido 1%, desacelerando face aos 2,2% observados em abril.

A variação média no IPC nos últimos 12 meses ter-se-á cifrado em 3,4%, mais seis décimas do que em abril.

Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 8,1% (7,4% no mês anterior).

O INE irá divulgar os dados definitivos do IPC de maio a 14 de junho.
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