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Grandes mudanças globais estão por acontecer

Os Estados Unidos assinalam hoje o segundo aniversário dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 com relativa contenção. George W. Bush fica em Washington e manda o vice-presidente Dick Cheney representá-lo nas cerimónias marcadas para Nova Iorque

11 de Setembro de 2003 às 09:30
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A saúde financeira das companhias de aviação já não era famosa quando ocorreu o 11 de Setembro. E com os ataques terroristas o que já era mão transformou-se num autêntico pesadelo.

Os lucros de 3,7 mil milhões de dólares conseguidos pelo sector em 2000 foram transformados em 12 mil milhões de dólares de prejuízos em 2001. Em 2002 assistiu-se a uma recuperação, mas o sector fechou ainda no vermelho.

Entretanto, foram despedidas 400 mil pessoas da aviação nos 12 meses seguintes. O receio de voar, o adiamento de muitas viagens de negócios e de lazer e os investimentos que as companhias tiveram que fazer em segurança justificam a queda a pique.

Seguros: aumentam perdas e prémios

No sector segurador não foram apenas as companhias que sofreram o "embate" directo dos atentados. Também os seus clientes, os segurados, viram aumentar substancialmente, um pouco por todo o mundo, os prémios referentes aos riscos de terrorismo.

Quanto às companhias, assumiram as maiores perdas da histórias decorrentes de uma única tragédia. Só o World Trade Center estava seguro em 7,5 mil milhões de dólares. Se contarmos com toda a zona atingida em Nova Iorque, o valor sobe para 50 mil milhões de dólares. Os governos norte-americano e britânico passaram a ser o "segurador" de último recurso em futuros atentados.

Turismo: plateias vazias na Broadway

Uma forte onda de cancelamentos de férias e viagens de lazer foi cancelada, sobretudo para os Estados Unidos e Grã-Bretanha, nas semanas que se seguiram ao 11 de Setembro. Num prazo mais longo, aquele que é um dos maiores sectores de actividade mundiais sofreu uma queda de 7,4% entre 2000 e 2002.

Foram eliminados 3,2 milhões de empregos no turismo mundial. E só nos Estados Unidos assistiu-se a uma redução de 60% nas viagens de lazer ao exterior, isto nos 12 meses após os ataques. Nova Iorque foi, naturalmente, o destino mais afectado, o que era visível nas plateias vazias dos musicais da Broadway. Os destinos árabes também sofreram.

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