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Governo está "disponível para discutir" a TSU e Passos não está intransigente

Questionado por António José Seguro sobre um recuo na TSU, Passos Coelho reafirmou que o Governo está disponível para "discutir esta matéria". E garantiu que está determinado, mas não intransigente. Seguro garantiu que terá o PS pela frente.

21 de Setembro de 2012 às 11:17
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Passos reafirmou a ideia de que o "Governo não é nem cego nem surdo, nem ficará mudo". "Já recebi os parceiros sociais, que subscreveram o acordo social, e receberei hoje a CGTP, que pediu para ser recebida", explicou. "E a uns dias já disse, e isso foi público, que o Governo se disponibiliza para discutir esta matéria", reafirmou. "Senhor deputado, eu posso ser, como já disse, muito determinado, mas não confundo determinação com intransigência."

É uma posição de aparente abertura, ainda que sem compromissos, por parte do primeiro-ministro. É pouco provável que a medida vá até ao fim tal como foi anunciada, tal como avança o Negócios na edição de hoje. Cavaco Silva também ainda não se pronunciou sobre as mexidas na TSU, devendo fazê-lo hoje pela primeira vez em duas semanas. Vítor Gaspar, bem como todos os ministros do Governo e Carlos Moedas e Teresa Morais, estão no Parlamento.

Contudo, Seguro reafirmou a oposição do PS a esta medida, de forma particularmente dura. "Olhe bem para mim: terá o PS pela frente se decidir privatizar a Caixa Geral de Depósitos. Como tem o PS pela frente se persistir em manter, ainda que calibrada ou modulada, a sua proposta de TSU. Não terá apenas o PS pela frente: terá o País, os portugueses, de quem o senhor se divorciou".

Seguro questionou o primeiro-ministro sobre se pensava privatizar a CGD, mas Passos disse apenas que "até hoje, não é conhecido que o Governo tenha tomado qualquer decisão que altere o que hoje existe sobre as condições da CGD". Seguro pediu para Passos responder à pergunta, algo que Passos rejeitou, dizendo já o ter feito. "A sua resposta foi elucidativa", concluiu Seguro.
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