Notícia
Governo espanhol garante não precisar da ajuda da UE
A descida do rating espanhol por parte da Standar&Poor s não vai colocar problemas de financiamento ao Estado espanhol, garante o vice-ministro das Finanças do país, que mantém o plano de empréstimos para este ano.
29 de Abril de 2010 às 09:30
A descida do “rating” espanhol por parte da Standar&Poor’s não vai colocar problemas de financiamento ao Estado espanhol, garante o vice-ministro das Finanças do país, que mantém o plano de empréstimos para este ano.
Em Julho, o Estado espanhol precisará de pedir um empréstimo obrigacionista no valor de 16,2 mil milhões de euros, para financiar a sua dívida pública, mas Jose Manuel Campa, em entrevista à Bloomberg, garante que o conseguirá fazer normalmente. E rejeita o cenário de precisar de recorrer à ajuda da União Europeia ou do FMI, como está a acontecer com a Grécia.
“Temos notado uma forte procura dos nossos títulos ao longo do ano, e esperamos que isso continue a acontecer”. Por isso, “manteremos o nosso plano de financiamento”, garantiu à Bloomberg TV. Os espanhóis estão, aliás, “surpreendidos” com a descida da nota dada à qualidade da sua dívida, ontem anunciada pela S&P. A agencia de notação financeira diz agora que é tão arriscado investir em Espanha como na Eslováquia, uma comparação que os líderes espanhóis consideram inusitada.
Hoje de manha, o preço das obrigações espanholas continuavam a cair, e o diferencial de risco em relação às “bunds” alemãs (o chamado “spread”) a ampliar-se para os 114 pontos base, o valor mais alto de um ano.
Em Julho, o Estado espanhol precisará de pedir um empréstimo obrigacionista no valor de 16,2 mil milhões de euros, para financiar a sua dívida pública, mas Jose Manuel Campa, em entrevista à Bloomberg, garante que o conseguirá fazer normalmente. E rejeita o cenário de precisar de recorrer à ajuda da União Europeia ou do FMI, como está a acontecer com a Grécia.
Hoje de manha, o preço das obrigações espanholas continuavam a cair, e o diferencial de risco em relação às “bunds” alemãs (o chamado “spread”) a ampliar-se para os 114 pontos base, o valor mais alto de um ano.