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Governo e Euroscut Norte assinam contrato de concessão da auto-estrada Norte Litoral

O Governo assinou hoje com a Euroscut Norte, um consórcio liderado pela Cintra, do Grupo Ferrovial, o contrato de concessão da auto-estrada Norte Litoral, num projecto com um investimento global de...

17 de Setembro de 2001 às 20:23
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O Governo assinou hoje com a Euroscut Norte, um consórcio liderado pela Cintra, do Grupo Ferrovial, o contrato de concessão da auto-estrada Norte Litoral, num projecto com um investimento global de 166 milhões de euros (83 milhões de contos), anunciou a empresa em comunicado.

O referido contrato, cuja cerimónia de assinatura contou com a presença do primeiro-ministro, António Guterres, prevê a «construção de novos lanços e a transferência, para efeitos de conservação e exploração, de lanços do IC1 e do IP9, num total de 114 km», segundo a mesma fonte.

A construção e manutenção destes troços será assegurada em regime de SCUT, ou portagens virtuais sem custos para o utilizador. O contrato de concessão terá a duração de 30 anos, com o início dos trabalhos de construção a estar previsto para o final de 2002.

A construção compreende uma extensão de 42 Km, correspondente aos lanços de auto-estrada entre Viana do Castelo e Caminha e entre o IP9/Nogueira e Ponte de Lima, no valor de 315 milhões de euros (63 milhões de contos).

A transferência para a concessionária abrange um total de 72 Km, repartidos pelos lanços do IC1, entre Sendim (Matosinhos) e Viana do Castelo, e do IP9, entre Viana do Castelo e Nogueira.

A Euroscut Norte é um consórcio liderado pela Cintra, especializada na gestão de concessões de infra-estruturas de transporte, com uma participação de 71%, e pela Ferrovial Agroman, que também integra o grupo espanhol, com uma posição de 8%.

Os restantes 21% do capital são assegurados pelas empresas nacionais Construções Gabriel Couto, Eusébio & Filhos, ECOP, J. Gomes – Construtora do Cávado, Empreiteiros Casais, Aurélio Martins Sobreiro e A.A. Quelhas, com cada uma destas construtoras a deter 3% do capital.

As acções da Ferrovial encerraram a cair 2,86% para os 18,65 euros (3.739 escudos), na Bolsa de Madrid.

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