O Governo português manifesta que o país “estará mais preparado para integrar o mercado europeu de energia”, após a cisão acordada dos activos de gás para a Electricidade de Portugal (EDP).

Em comunicado, o Governo “congratula-se pelo acordo alcançado (com a ENI e EDP) relativamente a um aspecto de importância crucial para o futuro do sector energético português”.

Depois de meses em conversações, a ENI acordou, hoje, em sair do negócio da Galp Energia, trocando uma parte da sua posição por 49% da Gás de Portugal e outra parte será vendida à Parpública (holding do Estado que agrega participações em entidades privadas), que por sua a vez, a alienará a entidades privadas.

Com esta estrutura, o Governo entende que estaremos mais preparados para um futuro mercado europeu de energia e que “os consumidores e empresas terão acesso a melhores condições de preço e qualidade de serviço”, avança o gabinete do ministro da Economia.

Da conclusão das operações resultará, no sector energético, “uma empresa de electricidade e gás com uma parceria forte e uma empresa de redes de transporte de gás e electricidade, permitindo a liberalização e a concorrência também no mercado de gás natural”, sublinha a mesma fonte.

O ministro da Economia, Carlos Tavares, à saída assinatura deste acordo no sector energético, não quis prestar mais comentários sobre a matéria.