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Governo aprova privatização da OGMA até 65% (act.)

O Conselho de Ministros aprovou hoje a alienação de 35% a 65% do capital da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, anunciou hoje o ministro da Defesa, Paulo Portas. A privatização das oficinas de manutenção aeronáutica irá realizar-se «por negociação»

27 de Maio de 2004 às 15:00
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O Conselho de Ministros aprovou hoje a alienação de 35% a 65% do capital da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, anunciou hoje o ministro da Defesa, Paulo Portas. A privatização das oficinas de manutenção aeronáutica irá realizar-se «por negociação» com os consórcios interessados, acrescentou a mesma fonte.

A alienação do capital da OGMA – que deverá ficar concluída «até ao final de 2004» – é um «passo muito importante na modernização e consolidação das indústrias de Defesa em Portugal», afirmou o ministro da tutela, acrescentado que a OGMA «foi uma das heranças mais pesadas que o Governo recebeu».

Em conferência de imprensa após o Conselho de Ministro, Paulo Portas defendeu que a privatização será feita por negociação, «porque é melhor forma de defender o preço e o projecto industrial para modernizar a OGMA»

O governo já consultou 10 consórcios potencialmente interessados, mas o ministro da Defesa não quis adiantar quais.

Para Paulo Portas o objectivo da alienação do capital das antigas Oficinas Gerais de Manutenção Aeronáutica (OGMA) é arranjar um parceiro estratégico que potencie a internacionalização. Nesse sentido, o mesmo governante defende que o parceiro estratégico deve ser um consórcio com presença internacional.

O Estado quer assegurar a manutenção de «posição relevante» no capital da OGMA ou «a maioria ou uma minoria bloqueio», definiu o ministro, que garantiu ainda que a OGMA vai ficar em Portugal e que as operações não serão deslocadas de Vila Franca de Xira. O serviço à Força Aérea portuguesa será mantido, assegurou.

 

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