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Governo admite adiar avaliações em escolas com dificuldades

O Ministério da Educação admite encontrar "soluções flexíveis" para as escolas que tenham "manifestas dificuldades" de pôr em prática, ainda durante este ano lectivo, o novo modelo de avaliação.

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O Ministério da Educação admite encontrar "soluções flexíveis" para as escolas que tenham "manifestas dificuldades" de pôr em prática, ainda durante este ano lectivo, o novo modelo de avaliação.

Em conferência de imprensa, o secretário de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, recusou ontem falar em "adiamento geral", mas deixou aberta a porta a uma aplicação faseada nas novas regras.

Existem actualmente mais de sete mil professores dependentes das "soluções flexíveis"que o Ministério da Educação vai negociar, hoje, como Conselho das Escolas, e sexta-feira com os sindicatos.

Nesse leque estão os docentes cuja avaliação deveria, segundo a proposta original do Executivo, estar concluída até final deste ano lectivo: professores contratados com mais de seis meses de serviço – na mesma escola – e os dos quadros cuja progressão deveria estar concretizada até final de 2008.

Cerca de 24 horas depois do Conselho de Escolas – órgão que representa os diversos conselhos executivos – ter dito que a maior parte dos estabelecimentos de ensino "não está em condições de avançar"com a avaliação de desempenho durante o corrente ano lectivo, o Governo assumiu que "há possibilidade de salvaguardar essas situações"com "soluções flexíveis" que sirvam de alternativa.

Quais? Jorge Pedreira recusou detalhar o caminho, até porque será obrigatoriamente negociado com o sindicato ,mas apenas recusou a ideia de "um adiamento ou suspensão gerais", assim como de "progressões ou renovações automáticas".Tudo o resto estará em cima da mesa.

Estas novidades, que o secretário-geral da Fenprof metaforiza de "luz ao fundo do túnel",surgiram na sequência de uma reunião entre o sindicato e os responsáveis do ME, durante a tarde de ontem, agendada para discutir "os parâmetros e menções qualitativas"associadas ao novo modelo de avaliação dos docentes.

Ainda assim, Jorge Pedreira recusou assumir que esta nova postura do ME signifique o reconhecimento de uma precipitação. "Trata-se, apenas, de conseguir adaptar este modelo às diferenças que existem nas escolas em relação à sua capacidade e ritmos", explicou o secretário de Estado adjunto e da Educação.

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