Notícia
Governo estima que 60% dos emigrantes venham a Portugal nas férias
Os líderes das comunidades portuguesas no estrangeiro estimam que 60% dos emigrantes virão de férias a Portugal, afirmou esta quinta-feira a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.
30 de Julho de 2020 às 16:14
Em Ourém, onde apresentou o Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora, Berta Nunes salientou que não há números concretos, mas disse que "as perceções dos líderes das comunidades é que virão 60% dos emigrantes".
Contudo, sublinhou, não há certezas, porque "na fronteira terrestre não há controlo" e só no fim de agosto, através das informações das autarquias "será possível saber se vieram como habitual ou muito menos".
O Governo está a tentar, revelou, através das operadoras de telecomunicações, somar dados de "quantos portugueses com telemóvel português atravessaram a fronteira", de modo a melhorar a monitorização das entradas.
Esse controlo, que atualmente não existe, vai permitir ter informação mais rigorosa do peso dos emigrantes nos fluxos turísticos:
"Temos a noção de que grande parte dos nossos turistas são emigrantes ou lusodescendentes. Essa é uma forma de ajudar o país que não tem grande visibilidade, porque não temos esses números. Esta é mais uma razão para os queremos ter", disse Berta Nunes, referindo-se às entradas de emigrantes.
A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, que estará sábado, ao final da manhã, na fronteira de Vilar Formoso para "ter mais perceção de como está a vinda dos emigrantes", mostrou-se ainda preocupada com os efeitos económicos nas comunidades de origem.
"Toda esta crise sanitária está a levar-nos a uma crise económica que tem várias componentes e esta é mais uma", porque a quebra no número de regressos nas férias "traduz-se também numa menor dinamização da economia local e também em mais problemas".
Segundo Berta Nunes, o Governo espera que "venham todos aqueles que puderem", embora seja certo que "alguns não virão porque estão desempregados, perderam rendimentos ou têm problemas no trabalho".
Alguns empregadores, concretamente na Suíça e Alemanha, têm feito pressão sobre os trabalhadores portugueses:
"Os líderes das comunidades com quem temos conversado, disseram-nos que alguns patrões que dizem: 'Se fores a Portugal e se tiveres de fazer quarentena, não te pago a quarentena e podes ter problemas no trabalho'". Isso retrai as pessoas, sobretudo quando os empregos são um pouco precários".
Contudo, a secretária de Estado lembra que em países em que as comunidades de portugueses são numerosas, como Alemanha, Suíça, França, Espanha ou Luxemburgo, "não há nenhuma restrição a vir para Portugal nem a ir".
"Nessas grandes comunidades, com exceção com o Reino Unido com quem temos um problema particular, todos os nossos emigrantes podem ir e vir. A expectativa é que não haja nenhum problema nem à vinda nem à volta", sublinhou.
Contudo, sublinhou, não há certezas, porque "na fronteira terrestre não há controlo" e só no fim de agosto, através das informações das autarquias "será possível saber se vieram como habitual ou muito menos".
Esse controlo, que atualmente não existe, vai permitir ter informação mais rigorosa do peso dos emigrantes nos fluxos turísticos:
"Temos a noção de que grande parte dos nossos turistas são emigrantes ou lusodescendentes. Essa é uma forma de ajudar o país que não tem grande visibilidade, porque não temos esses números. Esta é mais uma razão para os queremos ter", disse Berta Nunes, referindo-se às entradas de emigrantes.
A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, que estará sábado, ao final da manhã, na fronteira de Vilar Formoso para "ter mais perceção de como está a vinda dos emigrantes", mostrou-se ainda preocupada com os efeitos económicos nas comunidades de origem.
"Toda esta crise sanitária está a levar-nos a uma crise económica que tem várias componentes e esta é mais uma", porque a quebra no número de regressos nas férias "traduz-se também numa menor dinamização da economia local e também em mais problemas".
Segundo Berta Nunes, o Governo espera que "venham todos aqueles que puderem", embora seja certo que "alguns não virão porque estão desempregados, perderam rendimentos ou têm problemas no trabalho".
Alguns empregadores, concretamente na Suíça e Alemanha, têm feito pressão sobre os trabalhadores portugueses:
"Os líderes das comunidades com quem temos conversado, disseram-nos que alguns patrões que dizem: 'Se fores a Portugal e se tiveres de fazer quarentena, não te pago a quarentena e podes ter problemas no trabalho'". Isso retrai as pessoas, sobretudo quando os empregos são um pouco precários".
Contudo, a secretária de Estado lembra que em países em que as comunidades de portugueses são numerosas, como Alemanha, Suíça, França, Espanha ou Luxemburgo, "não há nenhuma restrição a vir para Portugal nem a ir".
"Nessas grandes comunidades, com exceção com o Reino Unido com quem temos um problema particular, todos os nossos emigrantes podem ir e vir. A expectativa é que não haja nenhum problema nem à vinda nem à volta", sublinhou.