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Gaspar: Trabalhadores e empresários merecem-me "respeito e gratidão"
Instado a comentar as declarações de António Borges, o ministro das Finanças precisou que o consultor do governo falou a título pessoal. Veja o vídeo.
03 de Outubro de 2012 às 16:36
O ministro das Finanças demarcou-se hoje das declarações de António Borges, que acusou os empresários portugueses de “ignorância” por não terem entendido as razões que levaram o Governo a propor a redução da Taxa Social Única (TSU) para a entidade patronal e o seu aumento para os trabalhadores.
O comentário de António Borges “foi feito em nome pessoal e não reflecte a posição oficial do Governo português”. Vítor Gaspar fez ainda questão de referir que é o sector privado, as empresas e os trabalhadores que “têm sido a força motriz por detrás da correcção dos desequilíbrios externos” da economia portuguesa. “Quando me refiro aos empresários e aos trabalhadores portugueses refiro-me com respeito e gratidão”, vincou.
O ministro fez, em paralelo, um resgado elogio à qualidades profissionais de Borges, tendo igualmente frisado que preocupações que justificavam a proposta inicial de alterações à TSU se mantêm-se, assim como a convicção do Governo de que o modelo original era acertado.
"Era uma medida importante para assegurar mais competitividade e que teria impactos favoráveis sobre o emprego e o desemprego", disse Gaspar, ao reconhecer que "não teve condições de aplicação eficaz, uma vez que os agentes que deveriam ser os veículos dessa eficácia sinalizaram claramente que não tinham a intenção de seguir comportamentos que favoreceriam a aplicação da medida".
O problema do desemprego e da fraca competitividade persistem pelo que o governo vai agora "trabalhar de forma empenhada com os parceiros sociais" com vista a definir medidas "selectivas, dirigidas e eficazes", possivelmente mediante a modulação da TSU. "Em sede de concertação social muitas opções foram discutidas, é urgente agora desenhá-las e concretizá-las", apelou.
O comentário de António Borges “foi feito em nome pessoal e não reflecte a posição oficial do Governo português”. Vítor Gaspar fez ainda questão de referir que é o sector privado, as empresas e os trabalhadores que “têm sido a força motriz por detrás da correcção dos desequilíbrios externos” da economia portuguesa. “Quando me refiro aos empresários e aos trabalhadores portugueses refiro-me com respeito e gratidão”, vincou.
O ministro fez, em paralelo, um resgado elogio à qualidades profissionais de Borges, tendo igualmente frisado que preocupações que justificavam a proposta inicial de alterações à TSU se mantêm-se, assim como a convicção do Governo de que o modelo original era acertado.
"Era uma medida importante para assegurar mais competitividade e que teria impactos favoráveis sobre o emprego e o desemprego", disse Gaspar, ao reconhecer que "não teve condições de aplicação eficaz, uma vez que os agentes que deveriam ser os veículos dessa eficácia sinalizaram claramente que não tinham a intenção de seguir comportamentos que favoreceriam a aplicação da medida".
O problema do desemprego e da fraca competitividade persistem pelo que o governo vai agora "trabalhar de forma empenhada com os parceiros sociais" com vista a definir medidas "selectivas, dirigidas e eficazes", possivelmente mediante a modulação da TSU. "Em sede de concertação social muitas opções foram discutidas, é urgente agora desenhá-las e concretizá-las", apelou.