Notícia
Gaspar exclui cenário recessivo na economia portuguesa
O ministro das Finanças acredita que o desempenho das exportações e a melhoria nas condições de financiamento da economia permitirão evitar uma espiral recessiva na economia portuguesa.
15 de Outubro de 2012 às 19:21
O cenário macroeconómico inscrito no Orçamento do Estado para 2013 prevê que a economia portuguesa contraia 3% em 2012 e 1% 2013. Questionado, durante a apresentação do documento, se as mais recentes medidas de austeridade não poderão provocar uma espiral recessiva na economia portuguesa, Vítor Gaspar rejeitou essa possibilidade.
"Não há nenhuma evidência de uma espiral recessiva", sublinhou o ministro das Finanças, recordando que as revisões das previsões económicas "têm sido pequenas e com sinais variáveis", ou seja, "já houve revisões em alta e em baixa".
"O que tem acontecido", acrescentou Vítor Gaspar, "é que a procura interna tem caído mais do que o previsto e a contribuição das exportações tem sido maior. Estes dois efeitos têm-se compensado". "No futuro, temos que acrescentar às exportações as melhorias nas condições de financiamento", disse Gaspar, antecipando uma "melhoria do financiamento à economia e uma diminuição dos custos de financiamento com uma contribuição significativa para o cenário macroeconómico".
"Como em 1983 estamos a criar condições para um ciclo de prosperidade. A nossa visão é de um Portugal moderno, estável, um exemplo de sucesso e com oportunidades para todos", afirmou o ministro das Finanças.
"Não há nenhuma evidência de uma espiral recessiva", sublinhou o ministro das Finanças, recordando que as revisões das previsões económicas "têm sido pequenas e com sinais variáveis", ou seja, "já houve revisões em alta e em baixa".
"O que tem acontecido", acrescentou Vítor Gaspar, "é que a procura interna tem caído mais do que o previsto e a contribuição das exportações tem sido maior. Estes dois efeitos têm-se compensado". "No futuro, temos que acrescentar às exportações as melhorias nas condições de financiamento", disse Gaspar, antecipando uma "melhoria do financiamento à economia e uma diminuição dos custos de financiamento com uma contribuição significativa para o cenário macroeconómico".
"Como em 1983 estamos a criar condições para um ciclo de prosperidade. A nossa visão é de um Portugal moderno, estável, um exemplo de sucesso e com oportunidades para todos", afirmou o ministro das Finanças.