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Francisco Assis: Governo dos Açores não contribuiu para "mobilização nacional"

Francisco Assis considerou hoje que a decisão do Governo Regional dos Açores em atribuir uma compensação salarial aos funcionários públicos abrangidos pelos cortes orçamentais não contribui para a "mobilização nacional" que impõe "sacrifícios".

09 de Dezembro de 2010 às 14:28
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O líder da bancada do PS considerou hoje que a decisão do Governo Regional dos Açores em atribuir uma compensação salarial aos funcionários públicos abrangidos pelos cortes orçamentais não contribui para a "mobilização nacional" que impõe "sacrifícios".

“Entendo que as decisões políticas têm uma componente simbólica muito importante e, nesta altura, teria sido, do meu ponto de vista, preferível, que os Açores não tivessem tomado essa decisão", afirmou Francisco Assis, aos jornalistas.

"Não me parece que tenha contribuído que se crie um ambiente de mobilização nacional em torno da necessidade de todos fazermos os sacrifícios que nos são impostos", acrescentou.

Francisco Assis falava aos jornalistas após a reunião da bancada parlamentar do PS.

O líder da bancada socialista valorizou, contudo, "o acerto da governação económica e financeira que tem sido prosseguido nos Açores e que lhes permite, neste momento, tomar uma decisão dessa natureza".

Assis não se pronunciou porque, afirmou, não conhecia o teor da resolução aprovada hoje em Conselho de Ministros que impõe para toda a administração pública cortes salariais estabelecidos no Orçamento do Estado, com "impossibilidade" de excepção.

Após a aprovação do Orçamento do Estado para 2011, instalou-se a polémica sobre a hipótese de haver excepções nas empresas do sector empresarial do Estado e entre o funcionalismo público dos Açores em relação à norma que reduz os salários numa média de cinco por cento no universo da administração pública.

A resolução hoje aprovada pretende assim clarificar que não haverá excepções na aplicação dos cortes salariais em 2011.

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