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FMI revê em baixa crescimento da Zona Euro

O Fundo Monetário Internacional cortou para metade as previsões de crescimento para a Zona Euro este ano e considerou que o Banco Central Europeu (BCE) deverá estar disponível para proceder a novos cortes das taxas de juro.

16 de Setembro de 2003 às 14:20
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O Fundo Monetário Internacional cortou para metade as previsões de crescimento para a Zona Euro este ano e considerou que o Banco Central Europeu (BCE) deverá estar disponível para proceder a novos cortes das taxas de juro até que a retoma se consolide.

O FMI baixou as suas estimativas de crescimento para 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) da região, depois de em Abril prever que a economia dos doze membros do euro cresceria este ano1,1%.

O ritmo do crescimento irá acelerar para «cerca de 2%» no próximo ano, disse o FMI, contra a anterior previsão que apontava para um crescimento de 2,3% em 2004.

«Com a falta de resultados concretos da recuperação, a política monetária deverá continuar a ter uma tendência acomodatícia (de queda dos juros) até à verificação de uma retoma auto-sustentada», afirmou o FMI num relatório relativo às políticas monetárias e orçamentais da Zona Euro. As taxas de juro do BCE estão actualmente nos 2% e as da Reserva Federal norte-americana (Fed) em 1%.

As previsões de crescimento do FMI para este ano comparam com as estimativas do BCE de 0,4%. Também a Comissão Europeia, cortou na semana passada as suas estimativas para 0,5%, com a Alemanha, França, Itália e a Holanda em contracção no segundo trimestre.

A economia da Zona Euro, avaliada em oito biliões de euros, está a atrasar a recuperação da economia mundial, depois da apreciação do euro face ao dólar ter minado as suas exportações nos primeiros seis meses do ano.

De acordo dados revelados ontem pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), o PIB dos Estados Unidos cresceu no segundo trimestre 0,8% e o japonês cresceu 1%.

Em contrapartida, a economia da Zona Euro contraiu-se 0,1% no mesmo período. Em termos homólogos, o crescimento dos EUA situou-se nos 2,5% e o do Japão em 3%, enquanto o da Zona Euro não ultrapassou os 0,2%. O BCE espera que recuperação da segunda maior economia do mundo comece a apresentar sinais consistentes na segunda metade do ano.

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