Notícia
Finlândia: Ajuda a banca espanhola é decisão acertada
O primeiro-ministro da Finlândia diz que a ajuda aos bancos espanhóis é "frustrante" para cidadãos e políticos mas que é a "decisão acertada" porque evita "uma confusão total" na Zona Euro.
12 de Junho de 2012 às 10:05
Jyrki Katainen, primeiro-ministro da Finlândia, defendeu a decisão de atribuir ajuda aos bancos espanhóis para evitar o colapso do sistema bancário da terceira maior economia da Zona Euro. A decisão “é difícil de compreender” mas “muito acertada” já que evita a “confusão total” no Velho Continente.
“Na política, nem sempre é fácil, mas temos de estar preparados para tomar decisões responsáveis mesmo que estas sejam difíceis de compreender e são muito difíceis”, disse Katainen à imprensa depois de uma reunião entre ministros nórdicos, que ocorreu no norte da Noruega, segundo a Bloomberg.
“Até agora, temos evitado a confusão total [na Europa], apesar de as decisões terem sido muito difíceis”, disse o primeiro-ministro.
Jyrki Katainen defendeu a decisão de apoiar os bancos espanhóis depois de ter tido dificuldades em reunir o apoio dos seis partidos de coligação que o apoiam. Apesar de ser lamentável que a Europa ainda não tenha resolvido a crise, retirar o apoio aos quatro países que estão sob intervenção externa não é opção, defendeu.
“É frustrante para os cidadãos normais, mas também é frustrante para os políticos”, disse Katainen. “Mas temos de escolher sempre o menor risco. Temos de fazer o que for necessário para salvaguardar a estabilidade na Zona Euro”, acrescentou.
Ajuda deve ser negada a bancos que não são viáveis
As ajudas à banca devem ser destinadas apenas aos bancos que são viáveis. Aqueles que não se encontram solventes devem ser encerrados ou desintegrados.
“Os bancos que não são saudáveis devem ser encerrados ou deve ser possível desintegrá-los” de forma a que as partes saudáveis continuem a operar e o resto acabe num banco tóxico”, afirmou o primeiro-ministro. “Deve existir uma possibilidade de reestruturar o sector bancário porque não faz sentido recapitalizar os bancos que não são capazes de operar”.
Katainen acredita que a Finlândia não deverá necessitar de pedir garantias pela quota que lhe cabe financiar dos empréstimos à banca finlandesa. Isto, porque em principio o empréstimo será feito através do Mecanismo de Estabilidade Europeu (MEE) que já confere um estatuto sénior aos países que financiam o fundo.
“Se tudo correr bem, o MEE vai estar em pleno funcionamento”, na altura em que forem atribuídos os empréstimos a Espanha, disse o Katainen. “Seria mais simples e melhor em vários sentidos e eu entendi que a maioria dos países da Zona Euro defenderia a utilização do MEE em vez” do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, disse.
“Na política, nem sempre é fácil, mas temos de estar preparados para tomar decisões responsáveis mesmo que estas sejam difíceis de compreender e são muito difíceis”, disse Katainen à imprensa depois de uma reunião entre ministros nórdicos, que ocorreu no norte da Noruega, segundo a Bloomberg.
Jyrki Katainen defendeu a decisão de apoiar os bancos espanhóis depois de ter tido dificuldades em reunir o apoio dos seis partidos de coligação que o apoiam. Apesar de ser lamentável que a Europa ainda não tenha resolvido a crise, retirar o apoio aos quatro países que estão sob intervenção externa não é opção, defendeu.
“É frustrante para os cidadãos normais, mas também é frustrante para os políticos”, disse Katainen. “Mas temos de escolher sempre o menor risco. Temos de fazer o que for necessário para salvaguardar a estabilidade na Zona Euro”, acrescentou.
Ajuda deve ser negada a bancos que não são viáveis
As ajudas à banca devem ser destinadas apenas aos bancos que são viáveis. Aqueles que não se encontram solventes devem ser encerrados ou desintegrados.
“Os bancos que não são saudáveis devem ser encerrados ou deve ser possível desintegrá-los” de forma a que as partes saudáveis continuem a operar e o resto acabe num banco tóxico”, afirmou o primeiro-ministro. “Deve existir uma possibilidade de reestruturar o sector bancário porque não faz sentido recapitalizar os bancos que não são capazes de operar”.
Katainen acredita que a Finlândia não deverá necessitar de pedir garantias pela quota que lhe cabe financiar dos empréstimos à banca finlandesa. Isto, porque em principio o empréstimo será feito através do Mecanismo de Estabilidade Europeu (MEE) que já confere um estatuto sénior aos países que financiam o fundo.
“Se tudo correr bem, o MEE vai estar em pleno funcionamento”, na altura em que forem atribuídos os empréstimos a Espanha, disse o Katainen. “Seria mais simples e melhor em vários sentidos e eu entendi que a maioria dos países da Zona Euro defenderia a utilização do MEE em vez” do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, disse.