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Ex-combatentes ficam anos à espera da pensão

Governo promete reduzir prazo de resposta para 12 meses, em reacção às críticas da Provedoria de Justiça.

29 de Outubro de 2010 às 00:01
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Os atrasos nos processos de invalidez ou de qualificação de ex-combatentes como deficientes das Forças Armadas (DFA) - que garantem a doentes e acidentados os benefícios a que têm direito por lei - arrastam-se há anos, o que tem motivado sucessivas críticas da Provedoria de Justiça. Em Maio, o Ministério da Defesa comprometeu-se a reduzir para um ano o prazo de resolução dos processos, afirmou ao Negócios fonte oficial da Provedoria.

Quem está no terreno afirma, porém, que a situação se tem vindo a agravar. "Estamos a falar de pessoas acamadas, com problemas gravíssimos, que não conseguem ser autónomas", declara Abel Fortuna, presidente da delegação da Associação de Deficientes das Forças Armadas (ADFA) do Porto, salientando que "a situação está pior".

"O que resta deste grande icebergue são sobretudo casos de pertubação stress-pós traumático. Muitas destas pessoas estiveram na guerra a cumprir o serviço militar obrigatório e depois nem sequer puderam desenvolver uma carreira profissional", acrescenta.









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