Notícia
EUA sobem taxas sobre produtos "made in China" da indústria de energia limpa
De acordo com o aviso do escritório da representante do Departamento de Comércio dos EUA, Katharine Tai, as taxas sobre painéis solares e silício policristalino fabricados na China aumentarão para 50%.
12 de Dezembro de 2024 às 07:34
Os Estados Unidos vão aumentar as taxas alfandegárias sobre painéis solares, silício policristalino e alguns produtos de tungsténio oriundos da China, para proteger as empresas de energia limpa norte-americanas, informou na noite de quarta-feira a Casa Branca.
De acordo com o aviso do escritório da representante do Departamento de Comércio dos EUA, Katharine Tai, as taxas sobre painéis solares e silício policristalino fabricados na China aumentarão para 50%.
As taxas sobre certos produtos de tungsténio aumentarão para 25%, com vigência a partir de 01 de janeiro, após uma revisão das práticas comerciais chinesas.
O silício policristalino é a principal matéria-prima na indústria fotovoltaica à base de silício cristalino e é usado para a produção de células solares convencionais.
"Os aumentos das taxas (...) anunciados contribuirão para reduzir ainda mais as políticas e práticas prejudiciais da República Popular da China", afirmou Tai.
"Essas ações complementarão os investimentos domésticos feitos sob a administração Biden-Harris para promover uma economia de energia limpa, enquanto aumentam a resiliência das cadeias de abastecimento críticas", descreveu.
Na semana passada, Washington reforçou as restrições ao acesso chinês a tecnologia avançada de semicondutores.
Pequim respondeu com a proibição de exportações para os EUA de certos minerais críticos necessários para fabricar semicondutores, como o gálio, o germânio e o antimónio. Também intensificou o controlo das exportações de grafite para o mercado norte-americano.
A China fornece uma grande parte da maioria destes materiais e os Estados Unidos têm vindo a trabalhar para assegurar fontes alternativas em África e noutras partes do mundo.
O tungsténio é outro metal estrategicamente vital cuja produção é dominada pela China. Os EUA não o produzem. É utilizado para fabricar armamento e também em tubos de raios X e filamentos de lâmpadas, entre outras aplicações industriais.
Depois de Pequim ter anunciado a proibição da exportação de gálio e de outros materiais para os Estados Unidos, os analistas afirmaram que o tungsténio era outra área em que a China poderia ripostar.
Os atritos comerciais têm vindo a intensificar-se ainda antes da tomada de posse do Presidente eleito Donald Trump, que prometeu impor taxas de 60% sobre os produtos chineses.
O Presidente cessante Joe Biden afirmou que a promessa de Trump seria um erro.
A sua administração manteve em vigor as taxas que Trump impôs durante o seu primeiro mandato, em alguns casos aumentando-as ainda mais, mas afirma que tem uma abordagem mais direcionada.
A investigação que levou a Casa Branca a aumentar as taxas sobre os painéis solares foi concluída com um relatório em maio que levou ao aumento das taxas sobre uma série de produtos, incluindo veículos elétricos, seringas e agulhas, luvas médicas e máscaras faciais, semicondutores e produtos de aço e alumínio.
De acordo com o aviso do escritório da representante do Departamento de Comércio dos EUA, Katharine Tai, as taxas sobre painéis solares e silício policristalino fabricados na China aumentarão para 50%.
O silício policristalino é a principal matéria-prima na indústria fotovoltaica à base de silício cristalino e é usado para a produção de células solares convencionais.
"Os aumentos das taxas (...) anunciados contribuirão para reduzir ainda mais as políticas e práticas prejudiciais da República Popular da China", afirmou Tai.
"Essas ações complementarão os investimentos domésticos feitos sob a administração Biden-Harris para promover uma economia de energia limpa, enquanto aumentam a resiliência das cadeias de abastecimento críticas", descreveu.
Na semana passada, Washington reforçou as restrições ao acesso chinês a tecnologia avançada de semicondutores.
Pequim respondeu com a proibição de exportações para os EUA de certos minerais críticos necessários para fabricar semicondutores, como o gálio, o germânio e o antimónio. Também intensificou o controlo das exportações de grafite para o mercado norte-americano.
A China fornece uma grande parte da maioria destes materiais e os Estados Unidos têm vindo a trabalhar para assegurar fontes alternativas em África e noutras partes do mundo.
O tungsténio é outro metal estrategicamente vital cuja produção é dominada pela China. Os EUA não o produzem. É utilizado para fabricar armamento e também em tubos de raios X e filamentos de lâmpadas, entre outras aplicações industriais.
Depois de Pequim ter anunciado a proibição da exportação de gálio e de outros materiais para os Estados Unidos, os analistas afirmaram que o tungsténio era outra área em que a China poderia ripostar.
Os atritos comerciais têm vindo a intensificar-se ainda antes da tomada de posse do Presidente eleito Donald Trump, que prometeu impor taxas de 60% sobre os produtos chineses.
O Presidente cessante Joe Biden afirmou que a promessa de Trump seria um erro.
A sua administração manteve em vigor as taxas que Trump impôs durante o seu primeiro mandato, em alguns casos aumentando-as ainda mais, mas afirma que tem uma abordagem mais direcionada.
A investigação que levou a Casa Branca a aumentar as taxas sobre os painéis solares foi concluída com um relatório em maio que levou ao aumento das taxas sobre uma série de produtos, incluindo veículos elétricos, seringas e agulhas, luvas médicas e máscaras faciais, semicondutores e produtos de aço e alumínio.