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Estado poupou 110 milhões de euros em 2009 com sistema nacional de compras

A criação do sistema nacional de compras permitiu ao estado poupar 110 milhões de euros em 2009, disse hoje o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, numa conferência em Lisboa.

01 de Junho de 2010 às 14:01
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A criação do sistema nacional de compras permitiu ao estado poupar 110 milhões de euros em 2009, disse hoje o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, numa conferência em Lisboa.

"Dos 1.200 milhões de euros que são gastos por ano, apontamos para um potencial de poupança de 150 milhões de euros. Em 2009, alcançamos uma poupança de 110 milhões de euros", disse Carlos Costa Pina.

O responsável esteve presente na sessão de abertura da conferência "Compras Públicas: Mais eficiência ou mais inovação" que a APDC -- Associação para o Desenvolvimento das Comunicação promove hoje no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Referindo-se à frota automóvel do Estado, o secretário de Estado afirmou que "no exercício de 2009, em 20 milhões de euros de despesa, foi possível apurar cinco milhões de poupança".

A Agência Nacional de Compras foi criada em 2007 com o objectivo de "gerar menos despesa, mas sobretudo gerar melhor despesa", acrescentou, referindo que esta tem tido "um contributo inestimável para a melhoria das finanças públicas" ao centralizar as compras do Estado.

Exemplo disso, segundo o responsável, é a "adesão voluntárias" ao sistema nacional de entidades que não estão obrigadas, caso de empresas públicas e câmaras municipais.

A centralização das compras do Estado não serve só para comprar melhor e mais barato, mas pode ter outras utilidades, como a promoção da inovação, disse, na mesma conferência, o presidente da APDC, Diogo Vasconcelos

"Em vez de comprar o que já conhecemos, o Estado pode utilizar os contratos de compra para promover a inovação, estimulando o sector privado a contribuir com novas soluções", disse.

Um sistema de centralização de compras públicas também pode servir para "injectar liquidez na economia", acrescentou.

"No Reino Unido, 80 por cento das compras são pagas a cinco dias úteis depois de confirmada a factura e os fornecedores que têm contratos com o Estado têm de pagar aos seus fornecedores a 30 dias", exemplificou, considerando que isto é "uma forma de injectar liquidez na economia".


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