Notícia
Espanha: Governo estuda situação da YPF depois do anúncio argentino de nacionalização
O chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, está reunido com os responsáveis de Industria e Negócios Estrangeiros do seu executivo para estudar eventuais medidas a tomar depois do anúncio argentino de expropriação da YPF.
16 de Abril de 2012 às 20:34
O encontro de Rajoy com José Manuel Soria e José Manuel García-Margallo ocorre hoje depois da presidente Argentina, Cristina Fernandez, ter declarado hoje de utilidade pública e sujeito a expropriação 51 por cento do património da petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol.
Horas antes do anúncio Rajoy tinha afirmado, sem mencionar especificamente o diferendo em torno à YPF que o Governo "estará aí onde esteja qualquer empresa espanhola a defender os seus interesses como próprios".
Cristina Fernandez vai enviar ao congresso o projecto de lei que expropria a maioria das acções da empresa e que declara de "interesse público nacional" o sector petrolífero.
Das acções expropriadas, 51 por cento irão passar para a alçada do Estado argentino e 49 por cento serão distribuídos pelas províncias, segundo o projecto de lei que é constituído por 19 artigos, de acordo com a EFE.
O projecto prevê a "retirada da totalidade dos directores" da empresa e pretende garantir a "continuidade operacional".
O anúncio na nacionalização da YPF acontece quatro meses depois das pressões do governo da Argentina à empresa, que acusa de uma quebra na produção por falta de investimento.
Horas antes do anúncio Rajoy tinha afirmado, sem mencionar especificamente o diferendo em torno à YPF que o Governo "estará aí onde esteja qualquer empresa espanhola a defender os seus interesses como próprios".
Das acções expropriadas, 51 por cento irão passar para a alçada do Estado argentino e 49 por cento serão distribuídos pelas províncias, segundo o projecto de lei que é constituído por 19 artigos, de acordo com a EFE.
O projecto prevê a "retirada da totalidade dos directores" da empresa e pretende garantir a "continuidade operacional".
O anúncio na nacionalização da YPF acontece quatro meses depois das pressões do governo da Argentina à empresa, que acusa de uma quebra na produção por falta de investimento.