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Economia suíça surpreende e cresce 0,7% no primeiro trimestre

A economia suíça surpreendeu os economistas e ganhou força no primeiro trimestre do ano. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,7% nos primeiros três meses de 2012, à boleia do consumo privado e das compras do Estado.

31 de Maio de 2012 às 11:27
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Segundo a agência de notícias "Bloomberg", o crescimento registado é o mais alto desde o terceiro trimestre de 2010, o que dá força à ideia de que a Suíça está a recuperar bem. Os números do final de 2011 também foram revistos em alta, de 0,1 para 0,5%.

No conjunto da Zona Euro, os valores foram bem menos animadores. O PIB do conjunto da união monetária manteve-se praticamente inalterado no primeiro trimestre, depois de ter contraído 0,3% nos três meses anteriores. Só Letónia e Finlândia fizeram melhor do que a Suíça.
O vice-presidente do Banco Central da Suíça, Jean-Pierre Danthine, congratulou-se pelos números e atribuiu o resultado em parte ao facto de o organismo que dirige ter anunciado um "tecto" para a valorização do franco suíço, a partir do qual interviria nos mercados para manter a sua cotação em valores mais desejáveis. "Isto diminuiu os riscos recessivos", afirmou hoje.

Apesar desta medida, que visava dar força ao sector exportador, as vendas ao exterior até caíram no primeiro trimestre (0,4% em cadeia), embora a subcomponente dos serviços, composta essencialmente por turismo e viagens, tenha avançado 2,6%.

O motor do crescimento foram gastos correntes dos consumidores e do Governo. O consumo privado cresceu 0,6% e o consumo público avançou 2%, o que serviu para contrabalançar o movimento negativo do investimento, que recuou 1,5%. O sector da construção foi o grande responsável por este resultado.

Para este ano, a maioria das previsões aponta no sentido de um crescimento próximo, mas abaixo, de 1%. A OCDE prevê que o PIB avance 0,9%, acelerando para 1,9% em 2013.

Hoje, Danthine garantiu que o Banco Central tenciona manter o "tecto" para a valorização do franco suíço. "Se houver mais riscos de deflação, estamos preparados a tomar mais medidas mal tal seja necessário", assegurou.
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