Notícia
Custos da mão-de-obra subiram 7% em Portugal, a terceira maior subida da UE
No primeiro trimestre do ano, os custos horários da mão-de-obra subiram 1,5% na Zona Euro, revela o Eurostat. Em Portugal o aumento foi de 7%, a terceira maior subida registada.
Entre janeiro e março de 2021, os custos horários da mão-de-obra aumentaram 1,5% na Zona Euro e 1,7% na União Europeia, comparando com o mesmo período do ano passado. Os dados forma revelados esta quarta-feira pelo Eurostat, o gabinete de estatística da União Europeia. Na comparação com o trimestre anterior, entre outubro e dezembro, estes custos recuaram: no quarto trimestre os custos aumentaram 2,8% na Zona Euro e 3,2% na União Europeia.
O Eurostat indica que, na Zona Euro, os custos com os salários e vencimentos por hora aumentaram 2,2%; já os componentes não salariais caíram 0,9 no primeiro trimestre do ano. Tanto na Zona Euro como na União Europeia a componente não salarial moderou a subida dos custos horários da mão-de-obra, especialmente devido aos subsídios e alívios fiscais disponibilizados pelos governos dos Estados-membros para enfrentar os efeitos da crise causada pela pandemia.
Por atividade económica, as atividades onde os custos mais subiram na Zona Euro foram a indústria (1,2%), construção (0,9%) e serviços (1,3%).
Portugal regista a terceira maior subida dos custos no trimestre, registando um aumento de 7% em comparação com o período homólogo. Em Portugal, a componente ligada a vencimentos e salários aumentou 7,6% no trimestre; já a componente não salarial subiu 4,5%.
A Lituânia (12,0%) e a Eslovénia (11,1%) foram os países da União Europeia que apresentaram as maiores subidas homólogas dos custos horários da mão-de-obra. Em sentido contrário, Malta (-2,6%), Irlanda (-2,5%) e Áustria (-2,3%) registaram os principais decréscimos.
A tabela do Eurostat inclui também a Islândia, onde estes custos cresceram 10,3% no trimestre.
O Eurostat indica que, na Zona Euro, os custos com os salários e vencimentos por hora aumentaram 2,2%; já os componentes não salariais caíram 0,9 no primeiro trimestre do ano. Tanto na Zona Euro como na União Europeia a componente não salarial moderou a subida dos custos horários da mão-de-obra, especialmente devido aos subsídios e alívios fiscais disponibilizados pelos governos dos Estados-membros para enfrentar os efeitos da crise causada pela pandemia.
Portugal regista a terceira maior subida dos custos no trimestre, registando um aumento de 7% em comparação com o período homólogo. Em Portugal, a componente ligada a vencimentos e salários aumentou 7,6% no trimestre; já a componente não salarial subiu 4,5%.
A Lituânia (12,0%) e a Eslovénia (11,1%) foram os países da União Europeia que apresentaram as maiores subidas homólogas dos custos horários da mão-de-obra. Em sentido contrário, Malta (-2,6%), Irlanda (-2,5%) e Áustria (-2,3%) registaram os principais decréscimos.
A tabela do Eurostat inclui também a Islândia, onde estes custos cresceram 10,3% no trimestre.