Notícia
Crise afecta indústria hoteleira portuguesa
A indústria hoteleira sentiu os efeitos da crise em Outubro, com uma queda acima de 5% nos proveitos totais, que foi motivada pelo decréscimo de clientes portugueses e estrangeiros. Nos primeiros 10 meses do ano as dormidas nos hotéis caíram 4,8% e em sentido inverso aumentaram quase 15% nos motéis.
A indústria hoteleira sentiu os efeitos da crise em Outubro, com uma queda acima de 5% nos proveitos totais, que foi motivada pelo decréscimo de clientes portugueses e estrangeiros. Nos primeiros 10 meses do ano as dormidas nos hotéis caíram 4,8% e em sentido inverso aumentaram quase 15% nos motéis.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística mostram que em Outubro de 2008 os estabelecimentos hoteleiros registaram 3,3 milhões de dormidas, o que se traduz num decréscimo de 3,4% relativamente ao mesmo mês de 2007.
Esta queda foi motivada por uma redução de 3,8% nas dormidas dos residentes em Portugal e de uma queda de 3,2% nos não residentes.
A descida nas dormidas originou uma queda de 5,8% nos proveitos totais dos hotéis, para 166,2 milhões de euros, e de 4,4% nos estabelecimentos de aposento, para 111 milhões de euros.
No acumulado dos 10 primeiros meses do ano os dados não são tão negativos, mostrando que o sector está a ser mais afectado com o intensificar da crise nos últimos meses.
Entre Janeiro e Outubro, a hotelaria acolheu 11,9 milhões de hóspedes que originaram 35,3 milhões de dormidas, números que correspondem a um crescimento de 1,7% e uma queda de 0,5%, respectivamente.
Na análise por tipo de estabelecimento, os dados do INE revelam que ocorreu um acréscimo homólogo de 14,2% nas dormidas em motéis, de 4,4% nas pousadas e de 0,2% nos aldeamentos turísticos.
Já nas estalagens ocorreram quebras de 6,1%, enquanto as dormidas nos hotéis baixaram 4,8% e nas pensões desceram 3,8%.
Menos turistas espanhóis e alemães
Os principais mercados emissores para Portugal foram o Reino Unido, a Alemanha, a Espanha, os Países Baixos, a França e a Irlanda que, no seu conjunto, representaram cerca de 70% das dormidas dos não residentes.
Os dados do INE mostram que os estabelecimentos hoteleiros portugueses registaram uma queda de 7,9% nas visitas de turistas espanhóis, de 4,8% dos alemães e de 4% dos britânicos.
Em contrapartida os mercados francês e holandês apresentaram acréscimos de 12,4% e 8,3%.
Esta tendência de abrandamento enquadra-se na actual conjuntura internacional, associada à forte subida dos preços do petróleo, à redução da confiança dos consumidores e à generalizada deterioração da situação económica dos principais mercados internacionais ao longo do corrente ano, bem como na previsão de abrandamento do crescimento da procura turística internacional para 2008, apresentada
pela Organização Mundial do Turismo (OMT). Segundo o World Tourism Barometer da OMT, nos primeiros oito meses de 2008, observou-se na Europa um crescimento homólogo de 2% nas chegadas internacionais de turistas, muito inferior ao verificado nos dois últimos anos (cerca de 5%)”, explica o INE.
Quase todas as regiões estão a ser afectadas pela quebra no sector, com reduções no número de dormidas de 18,3% nos Açores, 6,1% no Centro, 5,7% em Lisboa, 4,1% no Norte e 3,2% no Algarve.
Alentejo e Madeira (+7,8% e +3,7%, respectivamente) escaparam a esta queda.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística mostram que em Outubro de 2008 os estabelecimentos hoteleiros registaram 3,3 milhões de dormidas, o que se traduz num decréscimo de 3,4% relativamente ao mesmo mês de 2007.
A descida nas dormidas originou uma queda de 5,8% nos proveitos totais dos hotéis, para 166,2 milhões de euros, e de 4,4% nos estabelecimentos de aposento, para 111 milhões de euros.
No acumulado dos 10 primeiros meses do ano os dados não são tão negativos, mostrando que o sector está a ser mais afectado com o intensificar da crise nos últimos meses.
Entre Janeiro e Outubro, a hotelaria acolheu 11,9 milhões de hóspedes que originaram 35,3 milhões de dormidas, números que correspondem a um crescimento de 1,7% e uma queda de 0,5%, respectivamente.
Na análise por tipo de estabelecimento, os dados do INE revelam que ocorreu um acréscimo homólogo de 14,2% nas dormidas em motéis, de 4,4% nas pousadas e de 0,2% nos aldeamentos turísticos.
Já nas estalagens ocorreram quebras de 6,1%, enquanto as dormidas nos hotéis baixaram 4,8% e nas pensões desceram 3,8%.
Menos turistas espanhóis e alemães
Os principais mercados emissores para Portugal foram o Reino Unido, a Alemanha, a Espanha, os Países Baixos, a França e a Irlanda que, no seu conjunto, representaram cerca de 70% das dormidas dos não residentes.
Os dados do INE mostram que os estabelecimentos hoteleiros portugueses registaram uma queda de 7,9% nas visitas de turistas espanhóis, de 4,8% dos alemães e de 4% dos britânicos.
Em contrapartida os mercados francês e holandês apresentaram acréscimos de 12,4% e 8,3%.
Esta tendência de abrandamento enquadra-se na actual conjuntura internacional, associada à forte subida dos preços do petróleo, à redução da confiança dos consumidores e à generalizada deterioração da situação económica dos principais mercados internacionais ao longo do corrente ano, bem como na previsão de abrandamento do crescimento da procura turística internacional para 2008, apresentada
pela Organização Mundial do Turismo (OMT). Segundo o World Tourism Barometer da OMT, nos primeiros oito meses de 2008, observou-se na Europa um crescimento homólogo de 2% nas chegadas internacionais de turistas, muito inferior ao verificado nos dois últimos anos (cerca de 5%)”, explica o INE.
Quase todas as regiões estão a ser afectadas pela quebra no sector, com reduções no número de dormidas de 18,3% nos Açores, 6,1% no Centro, 5,7% em Lisboa, 4,1% no Norte e 3,2% no Algarve.
Alentejo e Madeira (+7,8% e +3,7%, respectivamente) escaparam a esta queda.