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Crescimento da economia alemã é revisto em alta
O crescimento da economia alemã, que no segundo trimestre, quer relativo ao ano de 2004, foi hoje revisto em alta. Os conselheiros económicos do governo estimam agora um crescimento de 1,8% em 2004.
O crescimento da economia alemã, que no segundo trimestre, quer relativo ao ano de 2004, foi hoje revisto em alta. Enquanto o banco central alemão anunciou que o crescimento do maior mercado europeu poderá ter acelerado no segundo trimestre, os conselheiros económicos do governo reviram em alta a sua previsão para 2004.
Contra uma estimativa inicial de crescimento de 1,6%, o grupo de cinco conselheiros económicos do chanceler alemão Gerhard Scroeder afirmou hoje que a economia daquele país irá crescer 1,8%, de acordo com o porta-voz do conselho, Jens Ulbrich.
«O crescimento das exportações está a desenvolver-se de forma muito mais forte que o pensado» aquando da publicação da previsão anterior, realizada há oito meses, afirmou Peter Bofinger, um dos membros do conselho, à Bloomberg.
Crescimento económico alemão pode ter acelerado no segundo trimestre
O Bundesbank anunciou hoje que o crescimento económico alemão pode ter acelerado no segundo trimestre, comparado com os três meses anteriores, período em que as exportações compensaram a limitada procura interna.
«Conduzida por fortes exportações, o PIB provavelmente vai continuar a crescer no segundo trimestre», segundo o relatório mensal do banco, ajustado pelo calendário e factores de preço. O relatório acrescenta que há sinais que indicam que a taxa de crescimento pode ser superior ao que se registou nos primeiros três meses do ano.
A Alemanha, a maior economia europeia, cresceu ao passo mais rápido dos últimos três anos no primeiro trimestre, enquanto os EUA e a Ásia, que lideram o crescimento global, a recuperarem, impulsionados pelas vendas em mercados externos em empresas como a Siemens que registou um crescimento de 0,4%.
As previsões do crescimento das exportações, feitas pelo banco central da Alemanha, quase triplicaram para 11%, com a procura dos mercados chinês e Europa Ocidental.
O investimento em fábricas e maquinaria provavelmente registou um «pequeno» aumento no segundo trimestre, enquanto o consumo de retalhistas «permaneceu restringido». Segundo a entidade bancária a situação na indústria de construção manteve-se «desfavorável».