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Costa Silva defende "descentralização" para uso eficiente dos fundos europeus

O gestor e responsável pelo documento da Visão Estratégica para a década já em discussão pública considera que o país só conseguirá ser eficiente na utilização dos fundos comunitários que chegarão a Portugal se "houver descentralização". Apesar de não ver vantagens na regionalização, considera que a descentralização de competências é fundamental.

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Portugal deverá beneficiar de um montante recorde de fundos comunitários no âmbito do acordo alcançado pelos líderes da União Europeia quanto ao plano de recuperação da crise sanitária. No entender de António Costa Silva, entre outros fatores relevantes, a descentralização de competências é um vetor determinante para assegurar um aproveitamento eficiente dos dinheiros europeus. 

O responsável pelo documento da Visão Estratégica para a década, que está em discussão pública e que serve de base para o Governo iniciar a preparação do plano de retoma, defende que só haverá uma utilização eficiente desses fundos se "houver descentralização". 

O ainda líder da petrolífera Partex avisa ainda que a corrupção continua a ser um problema para o país e um entrave ao pretendido aproveitamento eficaz dos dinheiros europeus. Como tal, Costa Silva propõe, no seu plano, a criação de um portal da administração pública que assegure transparência a todo o processo relacionado com os apoios europeus. 

Por outro lado, e apesar de preconizar a necessidade de o Estado central descentralizar competências, o gestor é contrário à regionalização, que teme poder servir apenas para criar "novas camadas de funcionários pelo país todo".
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