Notícia
Costa discursa na quinta-feira na Assembleia Geral das Nações Unidas
A 77.ª sessão da Assembleia Geral das Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, é o primeiro debate geral deste ano entre líderes mundiais desde que começou a guerra.
18 de Setembro de 2022 às 10:34
O primeiro-ministro, António Costa, vai discursar na quinta-feira no debate geral da 77.ª sessão da Assembleia Geral das Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, onde estará a partir de segunda-feira.
Será a sua terceira intervenção no debate geral anual entre chefes de Estado e de Governo dos 193 membros da ONU, em que participou em 2017 e em 2020 — nessa segunda vez não presencialmente, mas por videoconferência, devido à pandemia de covid-19.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro terá um encontro com o secretário-geral da ONU, António Guterres, nas Nações Unidas.
O debate geral deste ano entre líderes mundiais será o primeiro desde que a Federação Russa invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro, dando início a uma guerra que já leva quase sete meses.
Em Nova Iorque, entre segunda e quinta-feira, dia em que regressará a Lisboa, António Costa tem previstas reuniões bilaterais com os presidentes do Equador, Guillermo Lasso, da Argentina, Alberto Fernández, do Senegal, Macky Sall, e de Timor-Leste, José Ramos-Horta.
Deverá também reunir-se com o chefe de Governo de Andorra, Xavier Espot Zamora, e com o presidente da 77.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, o húngaro Csaba Korosi.
À margem da Assembleia Geral da ONU, o primeiro-ministro tem ainda previstos encontros com o presidente de assuntos globais da Google e diretor jurídico da Alphabet, Kent Walker, e com funcionários portugueses das Nações Unidas e membros da comunidade portuguesa.
Nesta deslocação às Nações Unidas, António Costa estará acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Francisco André.
Antes do debate geral, o primeiro-ministro irá participar na segunda-feira numa cimeira sobre Transformação da Educação, organizada pelo secretário-geral da ONU.
Na quarta-feira, estará numa reunião dos líderes do Painel de Alto Nível para uma Economia Oceânica Sustentável e na habitual receção oferecida pelo Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, aos participantes na Assembleia Geral da ONU.
Portugal, que lançou em 2016 a candidatura vencedora de António Guterres a secretário-geral da ONU, entretanto reconduzido no cargo em 2021 e com mandato até ao fim de 2026, é candidato a um lugar de membro não-permanente no Conselho de Segurança da ONU no biénio 2027-2028 — processo que foi anunciado em 2013 pelo então ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e para o qual no ano passado o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu a confiança dos Estados-membros das Nações Unidas.
Os trabalhos da 77.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, que tem como tema "Soluções por meio da solidariedade, sustentabilidade e ciência", começaram na passada terça-feira. O debate geral entre chefes de Estado e de Governo terá início uma semana depois.
Nestes encontros anuais, tanto o primeiro-ministro como o Presidente da República têm reiterado a defesa do multilateralismo e das prioridades definidas pelo secretário-geral da ONU, o apoio à abolição universal da pena de morte e a uma reforma do Conselho de Segurança que inclua neste órgão um país africano, o Brasil e a Índia como membros permanentes.
Será a sua terceira intervenção no debate geral anual entre chefes de Estado e de Governo dos 193 membros da ONU, em que participou em 2017 e em 2020 — nessa segunda vez não presencialmente, mas por videoconferência, devido à pandemia de covid-19.
O debate geral deste ano entre líderes mundiais será o primeiro desde que a Federação Russa invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro, dando início a uma guerra que já leva quase sete meses.
Em Nova Iorque, entre segunda e quinta-feira, dia em que regressará a Lisboa, António Costa tem previstas reuniões bilaterais com os presidentes do Equador, Guillermo Lasso, da Argentina, Alberto Fernández, do Senegal, Macky Sall, e de Timor-Leste, José Ramos-Horta.
Deverá também reunir-se com o chefe de Governo de Andorra, Xavier Espot Zamora, e com o presidente da 77.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, o húngaro Csaba Korosi.
À margem da Assembleia Geral da ONU, o primeiro-ministro tem ainda previstos encontros com o presidente de assuntos globais da Google e diretor jurídico da Alphabet, Kent Walker, e com funcionários portugueses das Nações Unidas e membros da comunidade portuguesa.
Nesta deslocação às Nações Unidas, António Costa estará acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Francisco André.
Antes do debate geral, o primeiro-ministro irá participar na segunda-feira numa cimeira sobre Transformação da Educação, organizada pelo secretário-geral da ONU.
Na quarta-feira, estará numa reunião dos líderes do Painel de Alto Nível para uma Economia Oceânica Sustentável e na habitual receção oferecida pelo Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, aos participantes na Assembleia Geral da ONU.
Portugal, que lançou em 2016 a candidatura vencedora de António Guterres a secretário-geral da ONU, entretanto reconduzido no cargo em 2021 e com mandato até ao fim de 2026, é candidato a um lugar de membro não-permanente no Conselho de Segurança da ONU no biénio 2027-2028 — processo que foi anunciado em 2013 pelo então ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e para o qual no ano passado o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu a confiança dos Estados-membros das Nações Unidas.
Os trabalhos da 77.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, que tem como tema "Soluções por meio da solidariedade, sustentabilidade e ciência", começaram na passada terça-feira. O debate geral entre chefes de Estado e de Governo terá início uma semana depois.
Nestes encontros anuais, tanto o primeiro-ministro como o Presidente da República têm reiterado a defesa do multilateralismo e das prioridades definidas pelo secretário-geral da ONU, o apoio à abolição universal da pena de morte e a uma reforma do Conselho de Segurança que inclua neste órgão um país africano, o Brasil e a Índia como membros permanentes.