Notícia
Congresso dos EUA investiga BlackRock e MSCI devido a investimentos na China
Congressistas estão a investigar investimentos em empresas chinesas sob sanções dos EUA, feitos por fundos de investimentos geridos pelas sociedades BlackRock e MSCI, anunciou uma comissão da Câmara dos Representantes.
02 de Agosto de 2023 às 07:54
Esta investigação foi suscitada pela descoberta que a BlackRock, a mais importante gestora de ativos mundial, e a sociedade de serviços financeiros Morgan Stanley Capital International (MSCI) "investem ou permitem a colocação das poupanças dos [norte-]americanos em dezenas de empresas chinesas inscritas na lista negra" dos EUA, indicou a comissão sobre o Partido Comunista Chinês (PCC), no seu sítio na Internet.
Estas empresas chinesas são visadas porque são consideradas por Washington como uma ameaça para a segurança nacional dos EUA ou apoiantes das violações dos direitos humanos realizadas pelo governante PCC.
Mensagens eletrónicas foram dirigidas pelo presidente republicano da comissão, Mike Gallagher, e pelo democrata Raja Krishnamoorthi à BlackRock e à MSCI para obterem pormenores sobre estes investimentos e o seu contexto.
Reclamaram igualmente explicações sobre os trabalhos exploratórios realizados antes de potenciais investimentos, assim como detalhes sobre a transparência destes investimentos para os próprios investidores e o público em geral.
Estas mensagens, datadas de segunda-feira, não acusam as duas empresas de investimento de terem infringindo as sanções determinadas pelos EUA.
A comissão parlamentar espera uma "resposta pronta" da sua parte, para que possa compreender "os progressos económicos, tecnológicos e de segurança [do PCC] e a concorrência que representa para os EUA", detalhou nas missivas.
Segundo a comissão, que usa o acrónimo da República Popular da China (RPC), a gestora de ativos "investiu mais de 429 milhões de dólares em sociedades da RPC que representam um risco para a segurança nacional e agem contra os interesses dos EUA".
A inclusão de empresas chinesas inscritas na lista negra significa que as poupanças de milhões de norte-americanos "financiam neste momento involuntariamente empresas chinesas que desenvolvem e constroem armas para o Exército Popular da Libertação", acusa a comissão.
Um porta-voz da BlackRock assegurou que "vai continuar a relacionar-se" com a comissão sobre esta problemática, adiantando desde já que respeita, "no mundo inteiro, a totalidade da legislação" dos EUA.
Já a MSCI declarou que os seus índices "medem o desempenho dos mercados bolsistas acessíveis aos investidores estrangeiros e respeitam o conjunto da legislação [dos EUA] em vigor".
A instituição financeira "não gere nem recomenda ou facilita investimentos em qualquer país que seja", garantiu.
Estas empresas chinesas são visadas porque são consideradas por Washington como uma ameaça para a segurança nacional dos EUA ou apoiantes das violações dos direitos humanos realizadas pelo governante PCC.
Reclamaram igualmente explicações sobre os trabalhos exploratórios realizados antes de potenciais investimentos, assim como detalhes sobre a transparência destes investimentos para os próprios investidores e o público em geral.
Estas mensagens, datadas de segunda-feira, não acusam as duas empresas de investimento de terem infringindo as sanções determinadas pelos EUA.
A comissão parlamentar espera uma "resposta pronta" da sua parte, para que possa compreender "os progressos económicos, tecnológicos e de segurança [do PCC] e a concorrência que representa para os EUA", detalhou nas missivas.
Segundo a comissão, que usa o acrónimo da República Popular da China (RPC), a gestora de ativos "investiu mais de 429 milhões de dólares em sociedades da RPC que representam um risco para a segurança nacional e agem contra os interesses dos EUA".
A inclusão de empresas chinesas inscritas na lista negra significa que as poupanças de milhões de norte-americanos "financiam neste momento involuntariamente empresas chinesas que desenvolvem e constroem armas para o Exército Popular da Libertação", acusa a comissão.
Um porta-voz da BlackRock assegurou que "vai continuar a relacionar-se" com a comissão sobre esta problemática, adiantando desde já que respeita, "no mundo inteiro, a totalidade da legislação" dos EUA.
Já a MSCI declarou que os seus índices "medem o desempenho dos mercados bolsistas acessíveis aos investidores estrangeiros e respeitam o conjunto da legislação [dos EUA] em vigor".
A instituição financeira "não gere nem recomenda ou facilita investimentos em qualquer país que seja", garantiu.