Notícia
Conde Rodrigues "tem curriculum jurídico fraco"
PSD não pode lavar as mãos como Pilatos, diz o comentador político.
23 de Abril de 2012 às 08:53
Marcelo Rebelo de Sousa juntou ontem a sua voz aos dos que não reconhecem a Conde Rodrigues méritos bastantes para vir a ser juiz do Tribunal Constitucional. No habitual comentário de domingo na TVI, Marcelo diz ainda que, apesar de a indigitação ser da responsabilidade do PS, o “PSD não pode lavar as mãos como Pilatos”.
Para Marcelo rebelo de Sousa, o perfil de “Conde Rodrigues não é indiscutível, tem um curriculum jurídico fraco. Eu não estou a dizer um curriculum político (…) mas como jurista é fraco”.
Além disso, acrescenta o comentador, a escolha do PS não preenche a regra que exige que ele venha de outros tribunais, a questão que Assunção Esteves, presidente da Assembleia da República, está a estudar. “Ora ele foi um ano e meio juiz, há não sei quantos anos, depois esteve no Governo e quando saiu do Governo foi fazer advocacia. Não corresponde nem no perfil nem como magistrado aquilo que é o espírito da lei. E o PSD não pode lavar as mãos como Pilatos, porque quem vota acaba por ser co-responsável”, adverte Marcelo Rebelo de Sousa, uma vez que a apresentação de candidatos ao Constitucional é conjunta, de ambos os partidos.
Por isso, Conde Rodrigues deve sair pelo próprio pé, tal como fez o candidato original do PSD, o advogado Paulo Saragoça da Matta, que, invocando razões pessoais, abriu caminho à indigitação da académica Maria José Rangel Mesquita.
Base de apoio ao Governo está a afunilar-se
Ainda sobre a actualidade política nacional, o comentador considera negativas as sucessivas intervenções de membros do Governo, por vezes em contradição. Citando o caso da Ministra da Justiça, que na semana passada admitiu que os cortes na Função Pública podem até não começar a ser repostos em 2015, como foi recentemente afirmado por Passos Coelho em entrevista, Marcelo Rebelo de Sousa diz que nas ultimas semanas juntou-se à “perturbação de discurso político do governo a sensação externa de falta de linha política clara. Cada um fala por si, é tudo ao molhe e fé em deus. É mau”.
Dois outros problemas diagnosticados foram o afunilamento da base de apoio da sociedade às medidas do Governo, tal como “a preocupante falta de diálogo entre PSD e PS, em questões fundamentais”.
Para Marcelo rebelo de Sousa, o perfil de “Conde Rodrigues não é indiscutível, tem um curriculum jurídico fraco. Eu não estou a dizer um curriculum político (…) mas como jurista é fraco”.
Além disso, acrescenta o comentador, a escolha do PS não preenche a regra que exige que ele venha de outros tribunais, a questão que Assunção Esteves, presidente da Assembleia da República, está a estudar. “Ora ele foi um ano e meio juiz, há não sei quantos anos, depois esteve no Governo e quando saiu do Governo foi fazer advocacia. Não corresponde nem no perfil nem como magistrado aquilo que é o espírito da lei. E o PSD não pode lavar as mãos como Pilatos, porque quem vota acaba por ser co-responsável”, adverte Marcelo Rebelo de Sousa, uma vez que a apresentação de candidatos ao Constitucional é conjunta, de ambos os partidos.
Por isso, Conde Rodrigues deve sair pelo próprio pé, tal como fez o candidato original do PSD, o advogado Paulo Saragoça da Matta, que, invocando razões pessoais, abriu caminho à indigitação da académica Maria José Rangel Mesquita.
Base de apoio ao Governo está a afunilar-se
Ainda sobre a actualidade política nacional, o comentador considera negativas as sucessivas intervenções de membros do Governo, por vezes em contradição. Citando o caso da Ministra da Justiça, que na semana passada admitiu que os cortes na Função Pública podem até não começar a ser repostos em 2015, como foi recentemente afirmado por Passos Coelho em entrevista, Marcelo Rebelo de Sousa diz que nas ultimas semanas juntou-se à “perturbação de discurso político do governo a sensação externa de falta de linha política clara. Cada um fala por si, é tudo ao molhe e fé em deus. É mau”.
Dois outros problemas diagnosticados foram o afunilamento da base de apoio da sociedade às medidas do Governo, tal como “a preocupante falta de diálogo entre PSD e PS, em questões fundamentais”.