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Comissões imobiliárias em venda de edifício da FPF lançam alerta na Justiça
A Polícia Judiciária está a investigar a venda da antiga sede da Federação Portuguesa de Futebol, bem como alguns dos envolvidos no negócios. Para já, foram constituídos dois arguidos.

A Justiça portuguesa está a investigar a venda da antiga sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), por 11,25 milhões de euros, por causa do pagamento de comissões ilegais, segundo o Público. A operação Mais-Valia da Polícia Judiciária tem em Paulo Lourenço, ex-secretário-geral da FPF e antigo assessor do antigo presidente, e em António Gameiro, ex-deputado do PS, os principais suspeitos.
Para já, apenas Paulo Lourenço e o empresário Carlos Marques foram constituídos arguidos no caso, existindo ainda suspeitas sobre o envolvimento do empresário José António Alves.
Em causa para a investigação da PJ estão suspeitas do crime de corrupção, recebimento indevido de vantagem, participação económica em negócio e fraude fiscal. O diretor nacional da PJ já esclareceu que Fernando Gomes e Tiago Craveiro (ex-presidente e ex-diretor-geral, pela mesma ordem) "não são visados" na operação.
Segundo a informação, a venda da antiga sede da FPF, em 2018, gerou uma mais-valia de 2,765 milhões de euros, antes do edifício ter sido transformado num hotel.
A PJ realizou 20 buscas na terça-feira a pessoas singulares e coletivas e ainda a sociedades de advogados, uma vez que a transação imobiliária foi intermediada por várias empresas e escritórios de advogados.