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Comissões imobiliárias em venda de edifício da FPF lançam alerta na Justiça

A Polícia Judiciária está a investigar a venda da antiga sede da Federação Portuguesa de Futebol, bem como alguns dos envolvidos no negócios. Para já, foram constituídos dois arguidos.

Investigadores concentram suspeitas no antigo assessor de Fernando Gomes e num ex-deputado socialista Pedro Catarino
26 de Março de 2025 às 10:02
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A Justiça portuguesa está a investigar a venda da antiga sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), por 11,25 milhões de euros, por causa do pagamento de comissões ilegais, segundo o Público. A operação Mais-Valia da Polícia Judiciária tem em Paulo Lourenço, ex-secretário-geral da FPF e antigo assessor do antigo presidente, e em António Gameiro, ex-deputado do PS, os principais suspeitos.

Para já, apenas Paulo Lourenço e o empresário Carlos Marques foram constituídos arguidos no caso, existindo ainda suspeitas sobre o envolvimento do empresário José António Alves. 

Em causa para a investigação da PJ estão suspeitas do crime de corrupção, recebimento indevido de vantagem, participação económica em negócio e fraude fiscal. O diretor nacional da PJ já esclareceu que Fernando Gomes e Tiago Craveiro (ex-presidente e ex-diretor-geral, pela mesma ordem) "não são visados" na operação.

Segundo a informação, a venda da antiga sede da FPF, em 2018, gerou uma mais-valia de 2,765 milhões de euros, antes do edifício ter sido transformado num hotel.

A PJ realizou 20 buscas na terça-feira a pessoas singulares e coletivas e ainda a sociedades de advogados, uma vez que a transação imobiliária foi intermediada por várias empresas e escritórios de advogados.

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