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Cliente paga subida do preço da electricidade no comércio
O aumento de 15% nas tarifas de electricidade no comércio, em 2006, vai reflectir-se no preço final de venda ao público em mais 1 ou 2%, alerta o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), José António Silva.
O aumento de 15% nas tarifas de electricidade no comércio, em 2006, vai reflectir-se no preço final de venda ao público em mais 1 ou 2%, alerta o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), José António Silva.
«Qualquer estabelecimento comercial de média dimensão, com 300 ou 400 metros, vai ver a sua factura de energia crescer 15% e isso forçosamente irá reflectir-se no preço final de venda em 1 ou 2%», afirma ao «Correio da Manhã» José António Silva.
Para os particulares ou para pequenos estabelecimentos, o crescimento, de 1,2%, abaixo da inflação, «tem um impacto praticamente nulo».
«Já para o comércio de média dimensão que consuma mais energia, como por exemplo, um café com fabrico de bolos e que tenha de usar fornos e câmaras frigoríficas, a factura da energia vai ficar mais pesada», sublinha o presidente da CCP.
O custo da energia nos estabelecimentos de média dimensão «já é bastante significativo», acrescenta.